A SAGA DO “PIONEIRO” NO SERTÃO DOS “BICHOS DO MATO”: A PRODUÇÃO DO ESPAÇO NO SUDOESTE DO PARANÁ E O SILÊNCIO DA HISTÓRIA.
Abstract
Este artigo tem por intenção descrever algumas das trajetórias da colonização do Sudoeste do Paraná, categorizado nos documentos históricos como “sertão”. Apesar de habitado por caboclos, o Sudoeste foi considerado como uma região de “vazio demográfico” pelo Estado que favoreceu uma onda de migração vinda do sul à região. Ao momento que esses vão desenvolvendo práticas capitalistas na região, ocorre também uma negação do modo de sobrevivência do caboclo. Discutindo a territorialidade e a afirmação do migrante na região, o artigo evidencia a relação desse com o “outro”, assim como a resistência das práticas sociais e culturais do caboclo na região.
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