Planejamento urbano e vida cotidiana em cidades e áreas patrimoniais - DOI: http://dx.doi.org/10.5212/TerraPlural.v.3i2.187196
Resumen
Este texto traz reflexões sobre as contradições existentes entre os processos de planejamento e ações implementadas em cidades históricas ou áreas intraurbanas históricas, tombadas institucionalmente pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), na tentativa de preservação do acervo cultural material e imaterial destas cidades. O conjunto de ações implementadas nestas localidades acaba por petrificar os espaços da cidade (formas) e museificar o cotidiano (conteúdos). Os processos de produção do espaço implicam em mudanças e movimentos constantes tanto no plano das formas (morfologia) quanto dos conteúdos (funções) e, portanto, o tombamento, apesar da necessidade de preservação e conservação dos patrimônios urbanos, podem retirar destas cidades ou áreas tombadas os movimentos da vida cotidiana que preenchem e animam as formas, que permanecerão na cidade, mas esvaziadas de conteúdos, em uma cenarificação do espaço. Pensarmos planejamento de áreas patrimoniais e vida cotidiana é uma tarefa complexa, que ainda necessita de um aprofundamento teórico e técnico, pois o planejamento é o conjunto de normas implementadas em um espaço (a cidade se torna o território das normas), mas a cidade é também o lugar onde se desenrolam os acontecimentos espontâneos da vida cotidiana, aquelas ações e práticas que fogem das normas e possibilitam a riqueza e diversidade de possibilidades de vida nas cidades.
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