As bases psicológicas da educação brasileira e a formação docente no capitalismo contemporâneo
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Resumo
O objetivo deste artigo é realizar o resgate e a reflexão das bases psicológicas da educação brasileira e da formação docente no capitalismo contemporâneo, tendo em vista que o apanhado histórico concernente à psicologia em sua démarche como ciência é de suma importância para compreender o papel da psicologia na educação. Para tal intento, nos apoiamos na onto-crítica-marxiana, referencial que nos permite desvelar as contradições e os determinantes do real. Os procedimentos metodológicos adotados estão pautados na pesquisa bibliográfica e documental. Observou-se que a institucionalização do saber psicológico na educação, como ferramenta de construção da subjetividade dos indivíduos, pretende postular-se como um saber neutro, porém, devemos ter ciência que nossas práticas sociais não são neutras, e sim, contraditórias, repletas de ideologias norteadoras das práxis educacionais. Reconhecemos que tanto a psicologia quanto a educação hegemônica atuam como instrumentos de reforma, contrários a prática revolucionária, única ferramenta real de transformação social.
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