A disciplina de “Arte e estética nas Relações Internacionais”: Movimentos teórico-práticos extracotidianos

Contenu principal de l'article

Luan do Nascimento Silva
https://orcid.org/0000-0003-2425-4227
Paulo Roberto Loyolla Kuhlmann
https://orcid.org/0000-0001-7821-9086

Résumé

Este artigo visa descrever o trajeto de construção da disciplina “Arte e Estética nas Relações Internacionais”, seus objetivos e como ocorreu a interação em sala de aula. Para tanto, iniciamos com uma discussão teórica
sobre o papel da arte e da estética no ensino das Relações Interacionais e, em seguida, apresentamos a estruturação e o desenvolvimento do minicurso “Arte e Relações Internacionais”, que serviu de estímulo para o surgimento da disciplina. Por fim, abordaremos como se deu a disciplina, bem como a percepção dos estudantes sobre ela, para isso foi aplicado o modelo “aberto” de entrevista. Além disso, o presente texto está baseado na metodologia de pesquisa-ação – em particular na observação participante –, cuja investigação é instrumentalizada para compreender, desenvolver e aprimorar a prática; nesse caso, almeja-se aprimorar práticas pedagógicas alternativas no ensino das Relações Internacionais, fortalecendo a lógica de construção da paz por meio das artes.

Statistiques

Chargement des statistiques…

Renseignements sur l'article

Comment citer
SILVA, L. do N.; KUHLMANN, P. R. L. A disciplina de “Arte e estética nas Relações Internacionais”: Movimentos teórico-práticos extracotidianos . Emancipação, Ponta Grossa - PR, Brasil., v. 21, p. 1–16, 2021. DOI: 10.5212/Emancipacao.v.21.2115059.016. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/15059. Acesso em: 9 juill. 2024.
Rubrique
Artigos
Bibliographies de l'auteur-e

Luan do Nascimento Silva, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Doutorando no Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio), mestre e bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Colaborador do Projeto Universidade em Ação (PUA).

Paulo Roberto Loyolla Kuhlmann, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Doutor e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Professor da graduação e da pós-graduação em Relações Internacionais na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). . E-mail: prlkuhlmann@gmail.com.

Références

BLEIKER, R. Aesthetic and World Politics. Houndmills, Basingstoke, Hampshire: Palgrave Macmillan, 2009.

BOAL, A. Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1991.

BOAL, A. Games for actors and non-actors. 2ª Ed. Londres: Routledge/Taylor & Francis Group, 2005.

BOAL, A. Estética do Oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

BOON, R.; PLASTOW, J. Theatre and empowerment: Community drama on the world stage. Cambridge University Press, 2004.

BOOTH, K. Theory of World Security. New York: Cambridge University Press, 2007.

BRASIL. [Constituição (1998)]. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, 2016.

BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 20 dez. 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 29 de março de 2020.

DRI, C.; PAGLIARI, G.; LEITE, I.; ARANTI, P. Experiências alternativas de ensino em Relações Internacionais: experiências de simulações e contato com atores sociais locais desenvolvidas com graduandos da Universidade Federal de Santa Catarina. Meridiano 47 – Journal of Global Studies, Vol. 18, p. 01-17, 2017.

FISCHER, E. A necessidade da arte. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983.

FREIRE, P. A Pedagogia do oprimido. 17ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 25ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

KVAM, H. Theater for Development – A Tanzanian Road Towards Citizenship and Cultural Renewal. Journal of Urban Culture Research, vol. 05, p. 44-52, 2012.

LEDERACH, J. P. Preparing for Peace: Conflict Transformation across Cultures. Syracuse/New York: Syracuse University Press, 1995.

LEDERACH, J. P. The Moral Imagination: The Art and Soul of Building Peace. New York: Oxford University Press, 2005.

PREBISCH, R. O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus problemas principais. In: BIELSCHOWSKY, R. (Org.). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Vol. 1. Rio de Janeiro: Record/CEPAL, 2000, p. 69-136.

RAMEL, F. Teaching International Relations through Arts: Some Lessons Learned. International Studies Perspectives, Vol. 19, Nº 04, p. 360-374, 2018.

RANCIÈRE, J. Da partilha do sensível e das relações que estabelece entre política e estética. In: RANCIÈRE, J. A partilha do sensível: Estética e política. São Paulo: EXO experimental org., 2005, p. 15-26.

RANCIÈRE, J. A Estética como Política. Devires (Belo Horizonte), Vol. 7, Nº 2, p. 14-36, jul./dez. 2010.

RICHMOND, O. Emancipatory forms of human security and liberal peacebuilding. International Journal, Vol. 62, Nº 3, p. 458-477, Summer/2007.

SCHIRCH, L. The Little Book of Strategic Peacebuilding: A vision and framework for peace with justice. New York: Good Books, 2004.

SHANK, M.; SCHIRCH, L. Strategic Arts-Based Peacebuilding. Peace & Change, Vol. 33, Nº 2, p. 217-242, 2008.

SHILLIAM, R. The perilous but unavoidable terrain of the non-West. In: SHILLIAM, Robbie (ed.). International Relations non-Western Thought. Routledge, New York, 2011.

SMITH, S. Positivism and Beyond. In SMITH, S.; BOOTH, K.; ZALEWSKI, M. (Eds.). International theory: Positivism and Beyond. Cambridge: Cambridge University Press, 1996, p. 11-46.

SMITH, S. The discipline of international relations: still an American social science? British Journal of Politics and International Relations, vol. 2, n.3, p. 374-402, 2000.

SMITH, S. The United States and the discipline of International Relations: hegemonic country, hegemonic discipline. International Studies Review, vol. 4, n. 2, p. 67-85, 2002.

SOUSA, R. P. O Teatro do Oprimido como instrumento de resgate da subjetividade do espectador: deslocamentos de uma Poética em trânsito. Dissertação (Mestrado em Letras – Estudos Literários) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2016.

STEELE, B. J. Recognising, and Realising, the Promise of The Aesthetic Turn. Millennium: Journal of International Studies, Vol. 45, Nº 02, p. 206-213, 2016.

TRIPP, D. Pesquisa-ação: Uma introdução metodológica. Educação e pesquisa, vol. 31, Nº 03, p. 443-466, 2005.

VENTURA, D.; DRI, C. O papel do teatro na formação em Relações Internacionais: experiências no campo dos Direitos Humanos. Carta Internacional, Vol. 09, Nº 02, p. 137-155, jul./dez. 2014.

WALLERSTEIN, I. The inter-state structure of the modern world-system. In: SMITH, S.; BOOTH, K.; ZALEWSKI, M. (eds.). International Theory: positivism and beyond. Cambridge University Press, 1996, p. 87-107.