Da Alta Complexidade à rede intersetorial: caminhos dos usuários acompanhados ambulatorialmente em um Hospital Escola

Contenu principal de l'article

Ana Paula dos Santos
https://orcid.org/0009-0007-8005-4832
Michelly Laurita Wiese

Résumé

O presente artigo tem como objetivo, evidenciar a caracterização dos usuários acompanhados no serviço ambulatorial de curativos da Cirurgia Vascular do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago e analisar como os mesmos acessam à rede intersetorial de serviços sociais da região Metropolitana de Florianópolis/SC. A pesquisa é qualitativa, exploratória e descritiva, com aplicação de entrevista. Os resultados demonstram as limitações no acesso aos serviços da rede intersetorial em decorrência da pandemia de Covid-19, bem como pelo não conhecimento, por parte dos usuários, das legislações e atividades fins dos serviços da rede. Conclui-se, a partir do estudo, que a maioria dos usuários acessa a rede de atenção em saúde, mas não acessa a rede intersetorial da região metropolitana de Florianópolis.


 

Statistiques

Chargement des statistiques…

Renseignements sur l'article

Comment citer
SANTOS, A. P. dos; WIESE, M. L. Da Alta Complexidade à rede intersetorial: caminhos dos usuários acompanhados ambulatorialmente em um Hospital Escola. Emancipação, Ponta Grossa - PR, Brasil., v. 23, p. 1–14, 2023. DOI: 10.5212/Emancipacao.v.23.2317643.001. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/17643. Acesso em: 24 nov. 2024.
Rubrique
Artigos
Bibliographies de l'auteur-e

Ana Paula dos Santos, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Assistente Social e Especialista em Residência Multiprofissional, com ênfase em Alta Complexidade, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: anapaulas0905@hotmail.com

Michelly Laurita Wiese, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutora em Serviço Social (PUC/SP). Docente da Graduação e do Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Integrante do Núcleo de Pesquisa Interdisciplinar Sociedade, Família e Políticas Sociais (NISFAPS). E-mail: michelly.wiese@ufsc.br

Références

BRASIL. Constituição (1990). Lei nº 8080, de 19 de julho de 1990. Política Nacional de Saúde. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm>. Acesso em: Acesso em: 29 mar. 2020.

BRASIL. Portaria nº 4.279, de 30 de outubro de 2010. Diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2011/img/07_jan_portaria4279_301210.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. MS: Brasília, 2011. 160 p. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf> Acesso em: 09 nov. 2020.

BRASIL. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm> Acesso em: 12 mar. 2021.

BRAVO, M.I.S.; ANDREAZZI, M.F.S de. Avanços da contrarreforma na saúde intensificadas a partir do governo ilegítimo do Temer. 7º Encontro Internacional de Política Social e 14º Encontro Nacional de Política Social. Vitória: ES, 2019.

BUSS, P.M.; PELLEGRINI FILHO, A. A saúde e seus determinantes sociais. Physis. 2007, vol.17, n.1, pp. 77 - 93. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/physis/v17n1/v17n1a06.pdf> Acesso em: 09 nov. 2020.

FNEM, Fórum Nacional de Entidades Metropolitanas. Região Metropolitana da Grande Florianópolis (SC). Disponível em: <http://fnembrasil.org/regiao-metropolitana-de-florianopolis-sc/>. Acesso em: 13 abr. 2020.

CUNHA, C.L.N. da. A centralidade da família nas políticas sociais: um olhar do assistente social sobre o trabalho com famílias na área da saúde. VII Jornada Internacional de Políticas Públicas. São Luiz: UFMA, 2017.

FALEIROS, V. P. A política social do Estado capitalista. 8. Ed. São Paulo: Cortez, 2000.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

JURACZKYSCZIMINSKI, Terezinha de Fatima; BAZZANELLA, Sandro Luiz. O Desconhecimento da Lei como Obstáculo à Construção da Cidadania. UNESC, Criciúma, v. 4, nº1, Jan/Jun 2015. Criar Educação – PPGE – UNESC.

MONNERAT, Giselle Lavinas; SOUZA, Rosimary Gonçalves de. Da seguridade Social à intersetorialidade: reflexões sobre a integração das políticas sociais no Brasil. Katálysis, Florianópolis, v. 14, n. 1, p. 41-49, jan./jun. 2011. Disponível em < https://www.scielo.br/pdf/rk/v14n1/v14n1a05.pdf> Acesso em: 15 mar. 2021.

MENDES, E.V. As Redes de Atenção à Saúde. 2ª. Ed. Brasil: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. 554 p.

MINAYO, M.C.S.; DESLANDES, S.F; GOMES, R. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 27. Ed., Petrópolis, RJ: Ed. Vozes. 2009.

NOGUEIRA, V.M.R.; MIOTO, R.C.T. Sistematização, planejamento e avaliação das ações dos assistentes sociais no campo da saúde. In: MOTA, A.E. et al (Org.). Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. São Paulo: Opas, p. 273-303, 2006.

SCHMIDT, J.A. de C; SILVA, M.M. da. A assistência social na contemporaneidade: uma análise a partir do orçamento público. Katálysis, v. 18, n. 1, p. 86-94, jan./jun. 2015. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/rk/v18n1/pt_1414-4980-rk-18-01-00095.pdf > Acesso em: 09 nov. 2020.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2014.

SILVA, A.L. da. Imagem e Identidade profissional do Assistente Social na área hospitalar: a conjugação entre projeto profissional e as necessidades em saúde dos usuários do sistema único de saúde. Anais do III Seminário Internacional de Políticas Públicas, Porto Alegre: PUC-RS, 2017.

TRAVAGIN, L.B. O avanço do capital na saúde: um olhar crítico às Organizações Sociais de Saúde. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 41, n. 115, p. 995 - 1006, out/dez, 2017.

TOSCANO, Cristiana M. As campanhas nacionais para detecção das doenças crônicas não-transmissíveis: diabetes e hipertensão arterial. Ciência & Saúde Coletiva, 9(4), p. 885 - 895, 2004. Disponível em: <https://www.scielosp.org/pdf/csc/2004.v9n4/885-895/pt> Acesso em: 9 nov. 2020.

Articles les plus lus du,de la,des même-s auteur-e-s