O lado brilhante da criminalidade: neoliberalismo e crime organizado

Conteúdo do artigo principal

Karoline Coelho de Andrade e Souza
https://orcid.org/0000-0002-4888-4031
Pedro Fauth Manhães Miranda
https://orcid.org/0000-0002-0455-9974

Resumo

Ao cidadão comum, pode parecer estranho que práticas criminosas de grande porte e altamente organizadas coexistam com um arcabouço jurídico-político destinado a justamente combatê-las. Porém, a partir do desenvolvimento do capitalismo neoliberal, tais elementos passaram a ser interdependentes de tal modo que a manutenção destas práticas promove ganhos econômicos exponenciais para todos os envolvidos. Neste sentido, o presente estudo tem por objetivo analisar como a gestão dos ilegalismos 
se modificou dentro do horizonte biocapitalista, tendo como foco de análise o Brasil. Para tanto, recorremos a uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, valendo-se do método dedutivo e das técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Os resultados obtidos apontam que não é mais possível separarmos completamente o binômio legal/ilegal, de forma que determinadas práticas ilegais se imbricaram com o próprio sistema jurídico-político, fazendo surgir não só um corpo noturno da democracia, mas também um lado brilhante da criminalidade. 

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Detalhes do artigo

Como Citar
SOUZA, K. C. de A. e; MIRANDA, P. F. M. O lado brilhante da criminalidade: neoliberalismo e crime organizado. Emancipação, Ponta Grossa - PR, Brasil., v. 23, p. 1–16, 2023. DOI: 10.5212/Emancipacao.v.23.2321950.028. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/21950. Acesso em: 3 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Karoline Coelho de Andrade e Souza, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Mestre em Ciências Sociais Aplicadas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Especialista em Filosofia e Direitos Humanos pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e em Direito Penal e Criminologia pelo Complexo de Ensino Renato Saraiva (CERS). Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Professora temporária do curso de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); professora do curso de Direito da Faculdade Cesumar de Ponta Grossa (UNICESUMAR); professora do curso de Tecnólogo em Gestão Pública, do Instituto Brasil de Pós-Graduação e Assessoria Educacional (IBRAS). Advogada inscrita na OAB/PR, sob o n  77.135. E-mail: kcasouza@yahoo.com.br

Pedro Fauth Manhães Miranda, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Mestre em Ciências Sociais Aplicadas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), e em Ciência Política pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER). Professor temporário do curso de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); professor do curso de Tecnólogo em Gestão Pública, do Instituto Brasil de Pós-Graduação e Assessoria Educacional (IBRAS). Pesquisador junto ao Núcleo de Pesquisa em Estado, Políticas Públicas e Práticas Sociais (UEPG). Advogado inscrito na OAB/PR, sob o n 48.361. E-mail: pedromiranda.adv@gmail.com

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