Professor temporário: um passageiro permanente na Educação Básica brasileira

Autores

  • Allan Kenji Seki Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Artur Gomes de Souza Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Filipe Anselmo Gomes Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco (UNPSJB), Argentina
  • Olinda Evangelista Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.12i3.014

Resumo

Neste artigo, procuramos explorar os dados sobre os professores temporários no Censo Escolar da Educação Básica (2011-2015). A contratação dos professores revela uma das faces da precarização do trabalho docente no Brasil, cuja perversidade atinge a vida de quase um milhão dos professores temporários que atuam na Educação Básica. É o retrato de uma tragédia cotidiana, 41% dos professores trabalham sem ter a certeza da continuidade de suas atividades, privados da possibilidade de planejar em longo prazo suas relações didático-pedagógicas, alheados da escolha de recursos e materiais ou, mesmo, de planejamento. São professores que precisam descobrir, a cada fim de contrato, como irão continuar ganhando a vida, enquanto são eles os responsáveis – e responsabilizados – pela educação de 48,8 milhões de estudantes. A tragédia não é nova ou passageira, mas característica da estrutura educacional brasileira.

 

Palavras-chave: Professores temporários. Educação Básica. Trabalho docente.

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Publicado

2017-08-28

Como Citar

SEKI, A. K.; SOUZA, A. G. de; GOMES, F. A.; EVANGELISTA, O. Professor temporário: um passageiro permanente na Educação Básica brasileira. Práxis Educativa, [S. l.], v. 12, n. 3, p. 942–959, 2017. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.12i3.014. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/10526. Acesso em: 7 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos