Vem cá, e se fosse ficção?

Autores

  • Thiago Ranniery Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.13i3.0020

Resumo

Neste artigo, parto dos percursos de uma tese de Doutorado em currículo e estudos queers a fim de explorar os caminhos de pesquisa menos como um exercício de produzir empiria ou dados e mais como uma crítica criadora e expansiva. Pergunto: o que acontece se a pesquisa não passar de ficção? Sugiro, desse modo, que é o momento de arriscar os fundamentos da pesquisa em currículo diante daquilo que nem sempre se encarou de frente: os recursos e os artefatos de investigação qualitativa menos como algo metodológico e mais como um novelo de questões ético-políticas e, portanto, ontológicas. Nessa direção, indico como a ficção emerge do esgarçamento da relação performativa entre linguagem e referência e coloca uma política da escrita. O texto da pesquisa em um currículo figura, portanto, uma política de aliança e relacionalidade, levando a sério como a alteridade pode transformar conceitos e pressupostos políticos e teóricos.

 

Palavras-chave: Ficção. Currículo. Ontologia.

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Publicado

2018-06-11

Como Citar

RANNIERY, T. Vem cá, e se fosse ficção?. Práxis Educativa, [S. l.], v. 13, n. 3, p. 982–1002, 2018. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.13i3.0020. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/11787. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Seção temática: E depois do Pós-estruturalismo?: experimentações metodológicas na pesquisa em currículo e educação

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