John Dewey como leitor de Jean-Jacques Rousseau: o problema da formação das capacidades humanas

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DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.14n1.004

Resumo

Compreender as capacidades humanas, como se desenvolvem e que direção podem tomar é problema nuclear das teorias educacionais. O presente ensaio investiga tal problema em duas potentes teorias clássicas: o desenvolvimento natural, de Rousseau; e a eficiência social, de Dewey. Tomando como referência Democracia e Educação, reconstrói a leitura que Dewey faz de Rousseau, mostrando o que retém e o que nega dele. Dewey coloca eticamente, com mais precisão que Rousseau, o desenvolvimento social das capacidades humanas no centro de sua teoria educacional: a condição ativo-interativa do ser humano abre-lhe a possibilidade de assumir a simpatia inteligente como afeto moral-político de seu exercício visando à boa cidadania. Deste modo, o ensaio conclui que, longe de ter um sentido econômico e político imediatamente instrumental, a teoria pragmatista deweyana da eficiência social visa à dimensão normativo-solidária que está na base da democracia como laço social que solidifica a comunidade humana.

 

Palavras-chave: Capacidades Humanas. Desenvolvimento Natural. Eficiência Social. Simpatia Inteligente. Boa cidadania.

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Biografia do Autor

Claudio A. Dalbosco, Universidade de Passo Fundo

Professor do Programa de Pós-graduação em Educação e do Curso de Filosofia da Universidade de Passo Fundo

Miguel da Silva Rossetto, Universidade de Passo Fundo

Professor do Curso de Filosofia da Universidade de Passo Fundo

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Publicado

2018-08-15

Como Citar

DALBOSCO, C. A.; ROSSETTO, M. da S. John Dewey como leitor de Jean-Jacques Rousseau: o problema da formação das capacidades humanas. Práxis Educativa, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 68–83, 2018. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.14n1.004. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/12282. Acesso em: 2 dez. 2024.

Edição

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Artigos