Movimento secundarista: do esgotamento à invenção curricular

Autores

  • Débora Reis Pacheco Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Millena Nascimento da Silva Universidade de São Paulo (USP) - FFLCH

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.14n3.016

Resumo

Este artigo tem como objetivo descrever invenções curriculares, a partir do esgotamento de estudantes que marcaram movimentos estudantis, especialmente em torno das ocupações das escolas estaduais de São Paulo em 2015 e 2016. Ressalta-se que a ideia de esgotamento parte dos questionamentos de Gilles Deleuze sobre modos de existência que se tornam intoleráveis. Do mesmo modo, a ideia de criação/invenção também vem ao encontro das ideias desse filósofo, se compondo a deslocamentos de outros autores, como Marlucy Alves Paraíso, sob a temática do currículo. O texto foi construído em uma cartografia em que as autoras misturaram diferentes fontes e experiências para dar voz a outros currículos. Reconhece-se, então, um currículo-gente produzido nos espaços escolares por estudantes esgotados.

 

Palavras-chave: Movimento secundarista. Currículo. Esgotamento.

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Biografia do Autor

Débora Reis Pacheco, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Doutoranda em Educação Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mestre em Educação Matemática pela PUC-SP

Millena Nascimento da Silva, Universidade de São Paulo (USP) - FFLCH

Graduanda em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo

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Publicado

2019-09-23

Como Citar

PACHECO, D. R.; SILVA, M. N. da. Movimento secundarista: do esgotamento à invenção curricular. Práxis Educativa, [S. l.], v. 14, n. 3, p. 1085–1103, 2019. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.14n3.016. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/13520. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Jovens e ativismos em (des)construção: socializações e (in)ações políticas