Jovens em estado de alerta no Facebook: diálogos tecidos em/na rede como estratégia de (re-)existência à regulação das vidas precarizadas
DOI:
https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.14n3.022Resumo
Este artigo explora a forma como um grupo de jovens apropria-se das redes sociais digitais como estratégia de (re-)existência à regulação das vidas precarizadas. O trabalho de campo contou com a participação de cerca de 70 jovens autodeclaradas/os não-heterossexuais que integram uma comunidade no Facebook. As conversas online tecidas com essas/es jovens buscaram problematizar elementos das redes enunciativas que forjam o regime (cis)heterocentrado e os modos pelos quais os sujeitos se posicionam face às interpelações normativas. Neste texto, analisamos duas conversas estabelecidas com os participantes da pesquisa, envolvendo a discussão sobre o casamento civil igualitário e a denúncia de postagens discriminatórias e preconceituosas compartilhadas na rede, convidando-nos, como profissionais da educação, a reconhecer o compromisso ético desses jovens frente às questões sociais da vida cotidiana.
Palavras-chave: Redes sociais. Resistência. Educação.
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