Ocupações secundaristas no Sul do Brasil: problematizando a produção de subjetividades jovens em meio à ação política

Autores

  • Juliana Cotting Teixeira Universidade Federal do Rio Grande FURG
  • Paula Corrêa Henning Universidade Federal do Rio Grande FURG
  • Gustavo da Silva Freitas Universidade Federal do Rio Grande FURG

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.14n3.015

Resumo

Analisamos, neste artigo, como as ocupações secundaristas (maio e junho de 2016), no Brasil, mais especificamente na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, puderam produzir mutações nas subjetividades estudantis envolvidas. O seu corpus empírico compõe ditos de uma explosão discursiva sobre as ocupações secundaristas no Brasil e falas de estudantes que ocuparam suas escolas em Rio Grande. A problematização foucaultiana foi usada como aporte teórico-metodológico. Como resultados, encontramos a emergência e a atualização de um slogan de verdade sobre uma juventude revolucionária que vai à luta, a qual atua sobre as subjetividades estudantis ocupantes, bem como notamos indícios de devires adultocêntricos em uma juventude experimentada com as ocupações, em que marcas atribuídas ao sujeito adulto se metamorfoseiam junto aos sentidos atribuídos aos jovens como efeitos do envolvimento com a ação política em jogo.

 

Palavras-chave: Ocupação. Subjetividades. Juventudes.

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Publicado

2019-09-23

Como Citar

TEIXEIRA, J. C.; HENNING, P. C.; FREITAS, G. da S. Ocupações secundaristas no Sul do Brasil: problematizando a produção de subjetividades jovens em meio à ação política. Práxis Educativa, [S. l.], v. 14, n. 3, p. 1066–1084, 2019. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.14n3.015. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/13525. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Jovens e ativismos em (des)construção: socializações e (in)ações políticas