A função do “Novo” Ensino Médio na lógica do capital: estratificação, perspectivas e resistências
DOI:
https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.17.18510.023Resumo
Este artigo tem como objetivo refletir as mudanças no sistema de educação formal brasileiro. Foi utilizada como ponto de partida para a análise bibliográfica uma citação da obra A educação para além do capital, do filósofo húngaro István Mészáros, na qual este cita um modelo educacional arcaico sugerido pelo filósofo iluminista inglês John Locke para as classes populares. Dessa maneira, foram discutidos os processos educacionais acríticos, de caráter alienador, e os processos educacionais críticos, de caráter formador e seu antagonismo aos modelos pedagógicos vocacionais, modernizados ao longo da história, mas sempre dentro da mesma lógica de reprodução de desigualdades do sistema capitalista. Ao final, o modelo acrítico e seu desdobramento são contextualizados na Lei Nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, do Novo Ensino Médio, bem como a articulação dos principais agentes de interesse nessa Lei.
Palavras-chave: Classes dominantes. Classes populares. Novo Ensino Médio.
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