As afrodescendências no trovadorismo ibérico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.17.19385.080

Resumo

A partir de uma pesquisa bibliográfica, com embasamento teórico decolonial, busca-se compreender, neste artigo, o surgimento do Trovadorismo na Europa, especificamente na Península Ibérica, a partir de relações culturais intercontinentais, com ênfase nos árabes africanos, apesar de as manifestações artísticas à época terem ignorado a presença das africanidades que contribuíram para a oralidade poética. Por isso, tem-se como objetivo verificar a presença das afrodescendências no trovadorismo ibérico. A compreensão do trovadorismo é definida historicamente em quatro teorias: a médio-latinista, a litúrgica, a folclórica e a arábica (LAPA, 1973; SPINA, 1972). Em linhas gerais, as reflexões de Canclini (2000), Glissant (2005) e Moore (2012), na análise do texto, revelam os cruzamentos culturais, denominados clássico, popular e massivo, levando em conta que tais definições não são blocos rigidamente separados, mas fronteiras entre países com geografia e costumes distintos em seus territórios. Contudo, em determinados momentos, compartilham das mesmas flores, apesar de dividi-las em suas fronteiras, e de um racismo epistemológico que negou as afrodescendências em suas manifestações.

Palavras-chave: Afrodescendência. Trovadorismo ibérico. Oralidade poética.

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Biografia do Autor

José Nogueira da Silva, Universidade Federal de Alagoas

Doutor em Educação pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e Docente do Centro de Educação da (Cedu/Ufal) e do curso de Licenciatura em Letras da Universidade de Pernambuco (UPE), campus Garanhuns.

Adriana Cavalcanti dos Santos, Universidade Federal de Alagoas

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).  Docente dos Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e de Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIM) da Ufal.

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Publicado

2022-06-07

Como Citar

SILVA, J. N. da .; SANTOS, A. C. dos. As afrodescendências no trovadorismo ibérico. Práxis Educativa, [S. l.], v. 17, p. 1–19, 2022. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.17.19385.080. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/19385. Acesso em: 10 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Relações étnico-raciais: práticas e reflexões pedagógicas