Educação jongueira: repertório afrodiaspórico de afirmação da vida na infância

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.17.19396.090

Resumo

Diante do processo de desmonte, descaracterização e desinvestimento de uma política nacional de valorização da diversidade étnico-racial, este artigo tem o jongo como elemento central, a partir da experiência de uma educação jongueira, desenvolvida com uma professora e crianças de 6 e 7 anos de idade de uma turma do 2º ano do Ensino Fundamental na cidade de São Carlos, São Paulo, no segundo semestre de 2018. O jongo é mobilizado como repertório afrodiásporico que desloca centralidades epistêmicas fincadas nas bases coloniais do racismo. Afirma-se a educação jongueira como educação promotora de vida, de presença e de encantamento, que, versada no cruzo de saberes e em diálogo com a escola, dá fundamento para exercer diferentes princípios explicativos de mundo fundamentadas na pluriversalidade.

Palavras-chave: Educação jongueira. Pedagogias decoloniais.  Relações étnico-raciais.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Vivian Parreira da Silva, Universidade Federal de São Carlos

Doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Coordenadora do Grupo de Danças e Brincadeiras Girafulô.

Tatiane Cosentino Rodrigues , Universidade Federal de São Carlos

Professora do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar. Mestre em Ciências Sociais e doutora em Educação.

Downloads

Publicado

2022-09-09

Como Citar

SILVA, V. P. da; RODRIGUES , T. C. Educação jongueira: repertório afrodiaspórico de afirmação da vida na infância. Práxis Educativa, [S. l.], v. 17, p. 1–19, 2022. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.17.19396.090. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/19396. Acesso em: 17 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Relações étnico-raciais: práticas e reflexões pedagógicas