Quando a representatividade importa: reflexões sobre racismo, valorização identitária negra e Educação Básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.17.19407.092

Resumo

Este artigo apresenta reflexões a partir de vivências no cotidiano escolar envolvendo a temática da identidade negra. A discussão teórica contempla a representatividade e os impactos do racismo estrutural; em como o pacto da branquitude, o epistemicídio negro e o racismo afetam e causam fissuras na construção identitária da população negra. Incorporamos como percurso metodológico as contribuições das Escrevivências, de Evaristo (1995), termo que também figura como caminho metodológico. Considerando a escrevivência como uma escrita de nós, trazemos a escrita de nós constituída em interação com crianças e adolescentes da Educação Básica, incorporada à docência e à pesquisa na creche e na escola. Entre outras questões, apuramos que o docente negro comprometido com a educação étnico-racial pode auxiliar potencialmente na construção positiva da identidade de crianças negras e de adolescentes negros na luta contra o racismo, em um país com um passado-presente histórico de escravização tão marcante como o Brasil.

Palavras-chave: Representatividade. Educação antirracista. Raça.

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Biografia do Autor

Adriana Gonçalves Correa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Adjunta do Departamento de Formação de Professores da UERJ, tendo por área de concentração a alfabetização e as práticas pedagógicas e as políticas na Educação Infantil. Professora de Educação Infantil no município do Rio de Janeiro. Pós-Doutorado no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Paulo Melgaço da Silva Junior, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Membro do Grupo de Estudos Multiculturais (GEM/UFRJ). Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Artes Cênicas (PPGEAC) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Professor e pesquisador da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa (Pertencente à Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro).

Érika Loureiro de Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Educação pelo PPGE da UFRJ. Membro do Grupo de Estudos Multiculturais (GEM/UFRJ).

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Publicado

2022-11-11

Como Citar

CORREA, A. G.; SILVA JUNIOR, P. M. da; CARVALHO, Érika L. de. Quando a representatividade importa: reflexões sobre racismo, valorização identitária negra e Educação Básica. Práxis Educativa, [S. l.], v. 17, p. 1–17, 2022. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.17.19407.092. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/19407. Acesso em: 9 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Relações étnico-raciais: práticas e reflexões pedagógicas