Do estar à deriva ao aquilombamento: territorialidade e produção de saberes de coletivos negros da UFRJ
DOI:
https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.17.19413.073Resumo
A partir da intervenção de coletivos negros, analisa-se, neste artigo, a dinâmica de constituição de lugares da negritude e da conformação de uma territorialidade negra como matriz formadora na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Por meio desses lugares da negritude, três movimentos que fazem os sujeitos negros são contemplados: partem de um estar à deriva, aterram-se junto ao quilombo e, por fim, acomodam as existências e produzem saberes. Essa matriz dá fundamento e confere especificidade aos saberes identitários, políticos e estéticos corpóreos que subsidiam novos conhecimentos, práticas educativas e estratégias político-pedagógicas de discentes negras/os em graduações da área da Saúde. Investigar a conformação de territorialidades negras pode favorecer o exame das singularidades político-pedagógicas, das práticas educativas e dos tipos e alcances dos conhecimentos produzidos pelo movimento negro nas universidades.
Palavras-chave: Movimento Negro Educador. Educação das relações étnico-raciais. Formação em Saúde.
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