Heidegger e a Universidade: acerca do vínculo essencial entre ciência e formação

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DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.18.21293.050

Resumo

Este artigo apresenta, como resultado de uma pesquisa bibliográfica, as linhas gerais da crítica de Heidegger à Universidade de seu tempo, marcada pela fragmentação crescente das ciências em disciplinas especializadas e pelo consequente rompimento com um ideal efetivo de formação humana. Além disso, busca estruturar uma compreensão geral da proposta de reforma universitária que o filósofo anuncia no Discurso do reitorado, cujo núcleo é o reestabelecimento da Universidade enquanto espaço privilegiado para a transformação da existência individual e coletiva. A tese de fundo é que Heidegger procura devolver à Universidade o seu papel formativo, já concebido por Humboldt, mas pelo caminho do questionamento ontológico. Guardadas as diferenças contextuais e as transformações que atingiram a instituição universitária desde a época em que Heidegger produziu suas reflexões, na primeira metade do século XX, acredita-se que elas são ainda pertinentes para mobilizar o debate na atualidade.

Palavras-chave: Universidade. Ciência. Formação humana.

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Biografia do Autor

Marcelo José Doro, Universidade de Passo Fundo

Professor do curso de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Passo Fundo (UPF). Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutor em Educação pela UPF.

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Publicado

2023-06-06

Como Citar

DORO, M. J. Heidegger e a Universidade: acerca do vínculo essencial entre ciência e formação. Práxis Educativa, [S. l.], v. 18, p. 1–17, 2023. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.18.21293.050. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/21293. Acesso em: 28 abr. 2024.