Profanação e autopoiese: dinâmicas formativas como vivências éticas em âmbito educativo
DOI:
https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.19.22679.023Resumo
Existe um desafio sempre renovado de repensar a educação e suas possibilidades formativas. Dentre as inúmeras variáveis que envolvem esses debates, reside o das possibilidades éticas em uma contemporaneidade que tem no individualismo e no produtivismo os suportes fundamentais para a captura da subjetividade do ser humano. Diante dos dispositivos biopolíticos que submetem os seres humanos às angústias da insegurança na absolutização do eu, desejamos desenvolver, neste texto, reflexões trazendo pressupostos epistemológicos amparados prioritariamente em Giorgio Agamben, Humberto Maturana, Francisco Varela e Ximena Dávila Yáñez, que, apesar de serem diversos em suas abordagens, profanam o tradicionalismo advindo da lógica da objetividade, da massificação, das verdades absolutas, da obediência cega, entre outros. Nosso objetivo visa compreender, como desafios educativos, os convites para diferentes usos do potencial formativo a serem reconstruídos em rodovias da corresponsabilidade ética, da justiça e da liberdade. Trata-se de estudo bibliográfico de ordem qualitativa. Somos seres humanos e, como tais, não predeterminados, o que abre as portas para escolhas para responsabilidades e liberdade, tornando possível dinâmicas formativas para uma existência ética.
Palavras-chave: Educação. Autopoiese. Dinâmicas formativas.
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