Imagens subjetivas de realidades objetivas: o que estamos fazendo com o nome de curricularização da extensão?

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DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.19.22756.090

Resumo

Neste artigo, objetiva-se compreender como a extensão tem sido curricularizada na Educação Superior brasileira. Foi realizada pesquisa bibliográfica, cuja fonte de dados foi um conjunto de oito relatos de experiência selecionados segundo a metodologia do Estado do Conhecimento. A perspectiva teórica foi histórico-cultural, cujo fundamento é o materialismo histórico-dialético. A análise, qualitativa, foi realizada em termos dos procedimentos de implementação da curricularização da extensão e das concepções subjacentes ao processo. Foi observada uma diversidade de mecanismos e ações adotados na curricularização, com alguns sugerindo equívocos de interpretação da legislação vigente. Constatou-se predominância da concepção tradicional de extensão, que surge como capacitação e treinamento, em prejuízo de uma práxis educativa promotora de desenvolvimento humano. Ademais, restam lacunas sobre o processo, entre as quais se destacam a curricularização no ensino noturno, com estudantes trabalhadores, e a compreensão de conceitos-chave, tais como interação dialógica, participação, transformação e pertinência social.

Palavras-chave: Educação Superior. Extensão comunitária. Teoria da atividade.

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Biografia do Autor

Carla Rosane Paz Arruda Teo, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Professora dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu em Educação (PPGE) e em Ciências da Saúde (PPGCS) e dos Cursos de Graduação em Fonoaudiologia, Medicina e Nutrição da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Doutora em Ciência de Alimentos pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Solange Maria Alves, Universidade Federal da Fronteira Sul

Professora do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Educação (PPGE) e do Curso de Graduação em Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)/campus Chapecó. Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP).

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Publicado

2024-08-27

Como Citar

TEO, C. R. P. A.; ALVES, S. M. Imagens subjetivas de realidades objetivas: o que estamos fazendo com o nome de curricularização da extensão?. Práxis Educativa, [S. l.], v. 19, p. 1–22, 2024. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.19.22756.090. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/22756. Acesso em: 21 dez. 2024.