Planejamento estratégico e autoavaliação da pós-graduação: autorregulação e/ou re-regulações performativas?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.20.24606.037

Resumo

Este estudo objetivou analisar os planejamentos estratégicos dos Programas de Pós-Graduação brasileiros, vinculados à área da Educação, identificando as concepções, os sujeitos e os processos de regulação contemplados pela autoavaliação, visando problematizar as reconfigurações decorrentes da cultura da performatividade. Foram analisados 12 documentos por meio da análise de conteúdo. Concluiu-se que a autoavaliação, embora preconizada na literatura e nas conceituações dos planejamentos estratégicos como um processo de autoanálise coletivo, de aprendizagem participativa, de investigação e de reflexão, pode ter sido induzida pela política de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e corre o risco de se limitar, no interior dos programas, à transposição das políticas de re-regulação performativa.

Palavras-chave: Autoavaliação. Planejamento estratégico. Pós-Graduação.

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Biografia do Autor

Gionara Tauchen, Universidade Federal do Rio Grande

Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Docente permanente do Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Daniele Simões Borges, Universidade Federal do Rio Grande

Doutora em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela FURG. Docente permanente do Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências da FURG.

Juan Carlos Teran Briceño, Universidade Federal do Rio Grande

Doutor em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela FURG. Docente visitante do Mestrado Profissional em Ensino de Física da FURG.

Renata Belmudes Schneider, Universidade Federal do Rio Grande

Mestre em Ensino de Ciências pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Doutoranda em Educação em Ciências na FURG.

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Publicado

2025-06-23

Como Citar

TAUCHEN, G.; BORGES, D. S.; TERAN BRICEÑO, J. C.; SCHNEIDER, R. B. Planejamento estratégico e autoavaliação da pós-graduação: autorregulação e/ou re-regulações performativas?. Práxis Educativa, [S. l.], v. 20, p. 1–18, 2025. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.20.24606.037. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/24606. Acesso em: 13 ago. 2025.

Edição

Seção

Dossiê: Autoavaliação nos Programas de Pós-Graduação em Educação: possibilidades, desafios e tensionamentos