As relações de poder na escola pública: um estudo de caso

Autores

  • Maria Custódia Jorge Rocha Universidade do Minho
  • Amália Gonçalves Fernandes Agrupamento de Escolas Ave

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.9i1.0008

Resumo

Neste artigo, apoiando-nos em alguns autores que perspectivam o poder como um elemento substantivo – poder instituído – e outros que o analisam como um verbo em ação – poder instituinte (ROCHA, 2007), destacando algumas das tipologias de poder patentes na investigação sociológica e organizacional sobre a escola, apresentamos dados empíricos e discursos organizacionais, propiciados pela realização de um estudo de caso de caráter qualitativo. Podemos dizer, então, que as relações de poder na escola tanto possibilitam o reforço das relações hierárquicas e assimétricas de poder que se verificam entre os atores organizacionais, como viabilizam a criação de novos “círculos de poder”, que podem ser ativados pontualmente ou ser objeto de uma atualização mais ou menos generalizada. Esses poderão reforçar-se e apresentar-se aos atores/alunos, nosso principal alvo de estudo, como os mais legítimos, sobrepondo-se a todos os outros mas não os anulando. O objetivo essencial é o de apresentar a organização escolar como um contexto eminentemente complexo, sobretudo quando analisada à luz da multiplicidade e cumulatividade das relações de poder que nela emergem e se concretizam.

 

Palavras-chave: Poder. Dominação. Resistência.

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Publicado

2014-04-01

Como Citar

ROCHA, M. C. J.; FERNANDES, A. G. As relações de poder na escola pública: um estudo de caso. Práxis Educativa, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 167–195, 2014. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.9i1.0008. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/4986. Acesso em: 4 nov. 2024.