Epistemología y política educativa: contribuciones de Santos y Wallerstein
Resumen
Resumen: Este texto se propone reconstruir algunos supuestos epistemológicos de dos autores contemporáneos: Boaventura de Sousa Santos e Immanuel Wallerstein. Ambos fundamentan, por caminos propios, una crítica al modelo de ciencia que se consolidó en el siglo XIX, en base a supuestos epistemológicos cuestionables, especialmente frente a las complejas realidades emergentes en América Latina. ¿Cuáles son las principales críticas que se hacen al modelo de ciencia hegemónico? ¿Cuáles son las perspectivas que estos dos autores apuntan, especialmente en relación a las ciencias sociales, en el sentido de contribuir de manera efectiva a la fundamentación de una epistemología capaz de aprehender los complejos y contradictorios procesos históricos? Buscando dar cuenta de estos desafíos, el texto comienza con una introducción general para contextualizar la discusión. Sigue con la reconstrucción de los principales argumentos de cada autor individualmente, y concluye resaltando el potencial de estas contribuciones para la fundamentación de una epistemología que sea capaz de dialogar con las diversas áreas del conocimiento, de modo de contribuir con las políticas educativas en América Latina, tanto en relación al pasado cuanto al futuro.
Palabras clave: Política educativa. Epistemología. Boaventura de Sousa Santos. Immanuel Wallerstein.
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