Além do filtro

Interseccionalidade e a experiência das adolescentes negras do Recife no Instagram

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20240007

Resumo

Este artigo se propõe a refletir sobre os itinerários das adolescentes negras no Instagram, com ênfase em suas experiências online. Para tanto, partimos do pressuposto de que toda discursividade é historicizada e territorializada e, para grupos específicos, como é o caso das mulheres negras, um componente adicional se faz presente em suas vidas: a interseccionalidade. As entrevistas semiestruturadas e a etnografia digital foram os caminhos para buscar a compreensão das narrativas que compõem as suas biografias, as quais foram lidas sob a lupa de pensadoras feministas. Assim, as potentes vozes, tanto das adolescentes, quanto das intelectuais, denunciam o ideário de perfeição e solidão que povoa o ambiente digital e as subjetividades.

 

Palavras-chave: Adolescente. Interseccionalidade. Redes Sociais Digitais. Raça.

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Biografia do Autor

Gerbson da Silva Lima (UPE), Universidade de Pernambuco - UPE

Assistente Social da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Doutorando e Mestre em Hebiatria (UPE), Especialista em Saúde Mental em nível de Residência Multiprofissional (UPE), Graduado em Serviço Social (UEPB). Tem experiência como Assistente Social na área da saúde, nos níveis da Atenção Psicossocial, Hospitalar e Materno-infantil, além de ter atuado no Sistema Socioeducativo, particularmente, nas medidas de privação de liberdade. No âmbito da pesquisa vem trabalhando, principalmente, com os seguintes temas que se correlacionam à adolescência: representações sociais, identidade, corpo social, gênero, violência de gênero, populações politicamente minorizadas, feminismo negro e, interseccionalidade, com ênfase nas interações mediadas nas redes sociais digitais. Atualmente é integrante do GEHSCAL Grupo de Estudos em História Sociocultural da América Latina.

Taciana Lima de Paula Black (UPE), Universidade de Pernambuco - UPE

Enfermeira, Doutoranda e Mestre em Hebiatria; especialista em Enfermagem Cardiológica, modalidade residência, todos pela Universidade de Pernambuco. Atualmente enfermeira do Departamento de Qualidade de Vida da Universidade Federal Rural de Pernambuco, atuando em promoção da saúde na comunidade universitária. Pesquisa saúde na adolescência, com foco em racismo, subjetividades, corpos negros e representações sociais

Kalina Vanderlei Silva (UPE), Universidade de Pernambuco - UPE

É doutora, mestre e bacharel em História pela Universidade Federal de Pernambuco, Pós-Doutora pela Universidade de Salamanca/Espanha e Livre-Docente pela Universidade de Pernambuco. Historiadora (Cartão de Registro Profissional, nº 153/PE), é Professora Associada da Universidade de Pernambuco, onde leciona História da América (Indígena e Colonial) no Curso de História (Campus Mata Norte), História Social da Adolescência no Programa de Pós-Graduação em Hebiatria (Mestrado e Doutorado) e Ensino de História Indígena no Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória). Com vários artigos e livros publicados, é coordenadora do GEHSCAL (grupo de estudos em História Sociocultural da América Latina-UPE) e do projeto Kmaikya: Histórias Indígenas, de divulgação de artes indígenas nas redes sociais (@kmaikya)

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Publicado

2024-06-10