A aristocracia inglesa do início da Modernidade e a dissolução da nobreza feudal<br> The early modern english aristocracy and the feudal nobility dissolution
DOI:
https://doi.org/10.5935/2177-6644.20170033Palavras-chave:
Nobreza, Modernidade, MoralResumo
A proposta nesse texto é analisar as transformações comportamentais vivenciadas pela nobreza inglesa no início da Modernidade, especialmente no final do período elisabetano – na passagem entre os séculos XVI e XVII. A argumentação foi construída a partir dos pressupostos fornecidos por Nietzsche sobre o desenvolvimento histórico da moralidade e do uso do conceito de “tipo ideal” de Weber, na conceituação da tipologia social aristocrática analisada. Nessa direção foram analisadas as características do comportamento aristocrático do período Tudor, traçando paralelos com a aristocracia das dinastias anteriores e posteriores, considerando que o comportamento arquetípico da nobreza feudal se dava a partir de valores que privilegiavam aspectos categóricos em detrimento de questões utilitaristas, tomando por base os escritos de Lawrence Stone, Christopher Hill e Hugh Trevor-Roper.
This text proposal is analyzing the English nobility behavioral changes experienced at the Early Modern, especially at the end of Elizabethan era - in the passage between the sixteenth and seventeenth centuries. The argument was constructed from the presuppositions provided by Nietzsche on the historical development of morality and the use of Weber's concept of the "ideal type" in the conceptualization of the analyzed aristocratic social typology. In this direction the aristocratic behavior from the Tudor period were analyzed drawing parallels with the aristocracy of the previous and later dynasties, considering that the feudal nobility archetypal behavior was based on values that favored categorical aspects to the detriment of utilitarian issues, based on Lawrence Stone, Christopher Hill and Hugh Trevor-Roper writings.
La propuesta en este texto es analizar las transformaciones comportamentales vivenciadas por la nobleza inglesa al inicio de la Modernidad, especialmente al final del período elisabetano – en el paso entre los siglos XVI y XVII. La argumentación fue construida a partir de los supuestos proporcionados por Nietzsche sobre el desarrollo histórico de la moralidad y del uso del concepto de "tipo ideal" de Weber, en la conceptualización de la tipología social aristocrática analizada. En esa dirección se analizaron las características del comportamiento aristocrático del período Tudor, trazando paralelos con la aristocracia de las dinastías anteriores y posteriores, considerando que el comportamiento arquetípico de la nobleza feudal se daba a partir de valores que privilegiaba aspectos categóricos en detrimento de cuestiones utilitaristas, basada en los escritos de Lawrence Stone, Christopher Hill y Hugh Trevor-Roper.
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