O nacionalismo argentino e o romance apocalíptico como prospectiva histórica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20220048

Resumo

Enquanto que o nacionalismo na Argentina alcançou o estabelecimento de suas diversas posições sobre a história através do desenvolvimento da corrente historiográfica nomeada revisionismo, ao mesmo tempo se desenvolvia a partir da década de 1930 uma abundante narrativa de ficção histórica que procurava popularizar sua própria perspectiva. Nesse contexto, uma parte do esforço cultural nacionalista centralizou sua ação numa leitura finalista ou teleológica da história do que nós nomeamos aqui romance apocalíptico: uma literatura de antecipação que diagnostica os males do presente pregando suas consequências com a defesa de seus interesses políticos.

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Biografia do Autor

Giovana Eloá Mantovani Mulza (UEM), Universidade Estadual de Maringá - UEM

Possui graduação em História pela Universidade Estadual de Maringá (2019). Cursou Mestrado em História Política pela Universidade Estadual de Maringá (2020), desenvolvendo estudos em torno da História da Colômbia e sendo bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Participa do "Grupo de Pesquisa sobre o Brasil Contemporâneo" e do "Laboratório de Pesquisa sobre História Política e Políticas de Memória - LAPPOM/UEM".

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Publicado

2022-10-03

Edição

v. 13 n. 2 (2022): História e Literatura: diálogos possíveis

Seção

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