Uma tela de Henrique Bernardelli e os gregos

leituras literárias, filosóficas e históricas de O chefe dos bandeirantes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20220029

Resumo

O presente artigo se propõe fazer uma leitura da tela “O chefe dos bandeirantes” de Henrique Bernardelli, com base em uma reflexão que relacione aspectos literários, filosóficos e históricos. Faremos uma interpretação que relacione o quadro com a cultura e pensamento dos gregos antigos. Me refiro especificamente as obras: “A República” de Platão, a “Ilíada” de Homero e a vida e filosofia de Diógenes de Sinope, narrada em “A vida e doutrina dos filósofos ilustres”, de Diôgenes Laêrtios. Com base nessas obras podemos compreender melhor como Bernardelli representa a relação entre indígenas e bandeirantes, apreender alguns significados atribuídos ao cão presente na pintura, e assim levantar questões emergentes nas fronteiras entre a literatura, o pensamento filosófico, e a História.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Lucas Eduardo de Souza Ferreira (UFJF), Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Mestre em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na Linha de Pesquisa Poder, Mercado e Trabalho, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Licenciado em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Integra como estudante pesquisador o Grupo de Pesquisa (CNPq) "Direitas, História e Memória" (Cnpq/UFJF/UFF). É revisor técnico da revista LOCUS: revista de história. Tem experiência na área de História Cultural e Intelectual, com destaque para as relações entre História e Literatura, com ênfase em estudos sobre as relações entre autoritarismo e a intelectualidade no Brasil nas décadas de 1930 e 1940.

Downloads

Publicado

2022-10-03

Edição

Seção

Dossiê | Special Issue | Dossier