A pós-utopia nos versos de Humberto Gessinger

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DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20220037

Resumo

Este estudo parte da premissa de que a juventude da geração brasileira das décadas de 1980 e 1990 questiona identidade, referências, ideologias e posições perante o quadro político-social, situando e refletindo o homem contemporâneo pós-utópico, reflexões promovidas por meio da linguagem essencialmente poética da letra de canção. Objetivou-se, portanto, investigar de que forma, na construção poética de Humberto Gessinger, ressoa esse discurso coletivo da pós-utopia. Para o alcance do referido objetivo, selecionamos “Toda forma de Poder”, “Revolta de Dandis II e “Somos quem podemos ser”, como poemas base, em diálogo com outros de sua autoria”. No engenho dos versos de Humberto Gessinger, os elementos estruturais e estilísticos mostram-se como estratégias poéticas que explicitam e aludem a questões políticas e sociais, de forma a construir o ethos da indignação pós-utópica do período pós 1985.

PALAVRAS-CHAVE: Humberto Gessinger; poesia-música; pós-utopia; década de 1980.

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Biografia do Autor

Mara Aparecida Pereira do Nascimento (PUC-SP), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

Formada em Licenciatura Plena em Letras (FAI-2008), com especialização em Docência para o Magistério Superior (FAI-2011) e mestrado em Literatura e Crítica Literária pelo PEPG da pontifícia Universidade católica (PUC-SP). Cursaando Doutorado em crítica Literária na PUC -SP.

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Publicado

2022-10-03

Edição

Seção

Dossiê | Special Issue | Dossier