O Poeta da Casa dos Vivos
A memória da lepra na literatura de Lino Villachá (1933-1994)
DOI:
https://doi.org/10.5935/2177-6644.20230014Resumo
Entre os anos de 1946 e 1994, o poeta e cronista Lino Villachá foi interno em um leprosário nos arredores de Campo Grande/MS, no atual hospital-fazenda São Julião. Nesse ambiente, Villachá conviveu com as práticas de isolamento e as variadas profilaxias de combate à lepra ao longo de toda a segunda metade do século XX. Dentro do asilo-colônia, o poeta pintou quadros com sua poesia, formulando um relato testemunhal das condições de abandono e miséria daqueles acometidos pela enfermidade. Em cada palavra, um arranjo pictórico distinto, um mosaico que descreve os sofrimentos e as esperanças. Aqui tomamos como base analítica a sua obra como fator de transformação da/o “outra/o” como autora/autor da sua própria história.
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