A potência política da voz da mulher negra
Uma análise de discurso das músicas de Elza Soares
DOI:
https://doi.org/10.5935/2177-6644.20240011Resumo
Este artigo tem como objetivo interpretar os significados constituídos nas letras de músicas dos álbuns A Mulher do Fim do Mundo (2015), Deus é Mulher (2018) e Planeta Fome (2019) de Elza Soares, a fim de compreender a potência política da voz da mulher negra. O argumento principal adota o entendimento de que as músicas da cantora são uma forma de teorização de saber engajado e uma prática social, ambas corporificadas numa postura política interseccional. A análise recorreu a aplicação do método de análise de discurso textualmente orientada de Norman Fairclough (2003), a partir da operação de quatro categorias analíticas: corporificação, resiliência/insubordinação, autodefinição e empoderamento.
Palavras-chave: Elza Soares. Potência política. Voz da mulher negra. Teorização de saber engajado. Análise de discurso textualmente orientada.
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