Ciberfeminismos e a reorganização criativa dos ativismos na era digital

Uma análise de perfis brasileiros no Instagram em Portugal

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DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20240008

Resumo

Nos últimos anos, especialmente durante a pandemia Covid-19, houve um boom de perfis e páginas relacionadas aos feminismos no ciberespaço, especialmente no Instagram. A emergência dos ciberfeminismos colabora com a popularização das pautas feministas e com a internacionalização da solidariedade entre mulheres. Este estudo combina o trabalho de autoras como Haraway (1991), Hollanda (2018), Gago (2020) e Mohanty (2013) com trabalhos recentes sobre plataformização e ativismos na era digital (Van Dijck, Poell & De Waal, 2018; Castells, 2013), na tentativa de compreender como os ciberfeminismos contribuem com as pautas da atual fase dos feminismos. Para isso, irá analisar os perfis do Instagram: @PlataformaGeni e @ColetivoAndorinha entre os anos de 2021 e 2024, através de uma abordagem netnográfica de caráter qualitativo (Kozinets, 2015). Os perfis selecionados fazem parte do contexto dos ciberfeminismos em Portugal e no Brasil, uma vez que são organizados por brasileiras que residem em Lisboa.

 

Palavras-chave: Ciberfeminismo. Rede Social. Instagram. Ativismo Digital. Feminismos.

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Biografia do Autor

Clarissa de Souza Oliveira Godoy (UL), Universidade de Lisboa - UL

Doutoranda em Estudos de Género no ISCSP - Universidade de Lisboa (2021-2026), financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT Portugal)

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Publicado

2024-06-10