Symbolic territorialities in a terreiro de candomblé: the morphology of a sacred space
Keywords:
Territory, Religion, Geosymbol, Meaning, MicroterritorialityAbstract
This work highlights symbolic territorialities of a ‘terreiro de candomblé’ with fluid spatial dimensions, located in the city of Cajazeiras, Paraíba. The experiences are based on the ethnographic field research conducted between January and April. We outline the morphology of the sacred space represented by geosymbols and their meanings, which refer to the mythology of the African òrìṣà, rescued in the ‘terreiro’. We also describe, from the perspective of Costa's micro-territoriality (2017), geosymbols outside the ‘terreiro’, eventually accessed by ritual occasion, revealing a symbolic extension of the territory that transgresses previously constructed determinations and constructs new identity spaces.
References
Bachelard, G. (1978). A poética do espaço (Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural.
Bellah, R. N. (1976). A Religião Civil na América. Diálogo, 9(2), 14-22.
Beniste, J. (2014). Ọ̀run - Àiyé: O encontro de dois mundos: O sistema de relacionamento nagô-yorubá entre o céu e a Terra (11a ed.). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Beniste, J. (2020). Dicionário yorubá-português (5a ed.). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Birman, P. (2011). Percursos afro e conexões sociais: Negritude, pentecostalismo e espiritualidades. In F. Teixeira, R. Menezes (Orgs.). As religiões no Brasil: Continuidades e rupturas (2a ed., pp. 189-205). Petrópolis, RJ: Vozes.
Bonnemaison, J. (1992). Le territoire enchanté: Croyances et territorialités en Mélanésie. Géographie et cultures, (3), 71-88. Recuperado de https://bit.ly/325bFW8. doi: 10.4000/gc.6918.
Bonnemaison, J. (2012). Viagem em torno do território. In R. L. Corrêa, Z. Rosendahl (Orgs.). Geografia cultural: Uma antologia (Vol. 1, pp. 279-303). Rio de Janeiro: EdUERJ.
Borges, L. M., Caputo, S. G., Oliveira, R. N. de. (2016). A organização geográfica do terreiro de candomblé contribuindo para ensino da geografia. Entreideias, 5(2), 79-94. Recuperado de https://bit.ly/35xzvJJ.
Chizzotti, A. (2010). Pesquisa em ciências humanas e sociais (11a ed.). São Paulo: Cortez.
Corrêa, A. M. (2006). O terreiro de candomblé: Uma análise sob a perspectiva da geografia cultural. Textos escolhidos de cultura e arte populares, 3(1), 51-62. Recuperado de https://bit.ly/3clR2Hy.
Corrêa, R. L. (2007). Formas simbólicas e espaço: algumas considerações. Aurora Geography Journal, 1(1), 11-19. Recuperado de https://bit.ly/3c3BgjA.
Corrêa, R. L. (2009). Sobre a geografia cultural. Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, 1-9. Recuperado de https://bit.ly/37Ufm3n.
Corrêa, R. L., Rosendahl, Z. (2005). A geografia cultural no Brasil. Revista da ANPEGE, 2(2), 97-102. Recuperado de https://bit.ly/2KYsXOb. doi: 10.5418/RA2005.0202.0008.
Corrêa, R. L., Rosendahl, Z. (2008). A geografia cultural brasileira: uma avaliação preliminar. Revista da ANPEGE, 4(4), 73-88. Recuperado de https://bit.ly/2LfFgCo. doi: 10.5418/RA2008.0404.0005.
Costa, B. P. da. (2017). Microterritorializações e microterritorialidades urbanas. Terr@ Plural, 11(1), 10-30. Recuperado de https://bit.ly/38DGbrL. doi: 10.5212/TerraPlural.v.11i1.0001.
Geertz, C. (2001). Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Geertz, C. (2017). A interpretação das culturas (1a ed., reimpr.). Rio de Janeiro: LTC.
Giumbelli, E. (2011). Crucifixos invisíveis: polêmicas recentes no Brasil sobre símbolos religiosos em recintos estatais. Anuário Antropológico (1), 77-105. Recuperado de https://bit.ly/2AYIEzD. doi: 10.4000/aa.1019.
Góis, A. J. (2014). A geografia religiosa dos terreiros de candomblé de Contagem, Minas Gerais. Interações, 8(14), 348-361. Recuperado de https://bit.ly/2LbYGs5. doi: 10.5752/P.1983-2478.2013v8n14p348.
Heidrich, Á. L. (2016). Método e metodologias na pesquisa das geografias com cultura e sociedade. In Á. L. Heidrich, C. L. Z. Pires (Orgs.). Abordagens e práticas da pesquisa qualitativa em geografia e saberes sobre espaço e cultura (pp. 15-33). Porto Alegre: Editora Letra1.
Husserl, E. (1996). Investigações lógicas – Sexta investigação (Os Pensadores). Nova Cultural: São Paulo.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (n.d.). IBGE cidades@. Recuperado de https://bit.ly/2TgpIma.
Maggie, Y. (2001). Guerra de Orixá: Um estudo de ritual e conflito (3a ed.). Rio de Janeiro: Zahar.
Merleau-Ponty, M. (2018). Fenomenologia da percepção (5a ed.). São Paulo: WMF Martins Fontes.
Moura, J. L. P. de. (2019). A geografia do sagrado nos terreiros de candomblé ketu. África e Africanidades (29), 1-15. Recuperado de https://bit.ly/2W0zOtq.
Pierucci, A. F. (2011). Ciências sociais e religião – A religião como ruptura. In F. Teixeira, R. Menezes (Orgs.). As religiões no Brasil: Continuidades e rupturas (2a ed., pp. 17-34). Petrópolis, RJ: Vozes.
Póvoas, R. C. (2011). Da porteira para fora: Mundo de preto em terra de branco (1a ed., reimpr.). Ilhéus: Editus.
Prandi, R. (2004). O Brasil com axé: Candomblé e umbanda no mercado religioso. Estudos Avançados, 18(52), 223-238. Recuperado de https://bit.ly/2SYHfPY. doi: 10.1590/S0103-40142004000300015.
Reina, M. L. (2017). Pentecostalismo e questão racial no Brasil: desafios e possibilidades do ser negro na igreja evangélica. Plural, 24(2), 253-275. Recuperado de https://bit.ly/3brREd3. doi: 10.11606/issn.2176-8099.pcso.2017.143005.
Rosendahl, Z. (1995). Geografia e Religião: Uma proposta. Espaço e Cultura (1), 45-74. Recuperado de https://bit.ly/2L7vp1s. doi: 10.12957/espacoecultura.1995.3481.
Sack, R. D. (1986). Human territoriality: Its theory and history. London: Cambridge University Press.
Silva, V. G. da. (2006). O antropólogo e sua magia: Trabalho de campo e texto etnográfico nas pesquisas antropológicas sobre as religiões afro-brasileiras (2a ed.). São Paulo: EdUSP.
Tfouni, F. E. V. (2008). Interdito e o silêncio: Duas abordagens do impossível na linguagem. Linguagem em (Dis)curso, 8(2), 353-372. Recuperado de https://bit.ly/2YNTL8p.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Revista Terr@ Plural will obtain the auctorial rights for all published texts. This also implies that the text can be published anywhere in the world, including all rights on renewal, expansion, and dissemination of the contribution, as well as other subsidiary rights. The authors get permission to publish the contribution in other media, printed or digital, it may be in Portuguese or translation since the publication is credited to Revista Terr@ Plural. It allows the self-archiving of published articles in institutional repositories, thematic repositories, or personal web pages in the pdf version downloaded from the journal's site.