Metodologia de análise e diagnóstico de McHarg aplicado ao planejamento rural da bacia hidrográfica do rio Teixeira Soares, RS, Brasil
Palavras-chave:
Paisagem rural, SIG, Sustentabilidade ambientalResumo
Este artigo busca caracterizar, analisar e diagnosticar a bacia do Rio Teixeira Soares a partir da metodologia de análise e diagnóstico proposta por Ian McHarg (1992). Constata-se que a região apresenta um enfraquecimento das comunidades rurais, além de uma dificuldade e instabilidade nas questões relacionadas à produção de alimentos e à conservação ambiental. A forma de produção que se tentou inserir pode estar interferindo na paisagem local e acarretando escassez da fertilidade natural do solo e desequilíbrio da fauna, flora e da água da bacia hidrográfica. Ao final, compreende-se a necessidade de planejar as áreas rurais, como forma de relacionar todos os aspectos nela inseridos, desde os aspectos relacionados ao suporte geobiofísico até os antrópicos. Com a finalidade de potencializar a produção rural e aproximar a sociedade local do ambiente natural, propõe-se diretrizes de qualificação dos espaços que compreendem a sub-bacia.
Referências
FRANCELINO, M. R.; SILVA, D. A. Impacto da Inclinação Média na Delimitação de Área de Preservação Permanente. Floresta e Ambiente (on-line), vol. 21, n.4, pp. 441-448. Outubro, 2014.
GIARETTA, J. G. S. O Grande e Velho Erechim: ocupação e colonização do povoado de Formigas. Passo Fundo: Dissertação submetida ao programa de Pós-Graduação em História do instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Passo Fundo, 2008.
HOLMGREN, D. Permacultura Princípios e caminhos além da sustentabilidade. Porto Alegre: Via Sapiens, 2013.
IBGE. Censo Demográfico – 2010: Características da população e dos domicílios. Resultados do universo. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/marcelino-ramos/panorama. Acesso, Maio de 2019.
___. Manual Técnico de Geomorfologia. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2009.
___. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE Brasil, 2012.
___. Manual Técnico de Uso da Terra. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2013.
___. Manual Técnico de Pedologia. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2015.
MACEDO, S. S. Quadro do Paisagismo no Brasil. São Paulo: Quapá, 1999.
MASCARÓ, J. L. Sustentabilidade em Urbanizações de Pequeno Porte. Porto Alegre: Masquatro, 2010.
MCHARG, I. L. Design With Nature. Nova York: Wiley, 1992.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Roteiro para a elaboração e implementação dos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. Brasília: MMA - Brasil, 2017.
___. Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil: regiões hidrográficas brasileiras. Brasília. 2015.
___. Áreas de Preservação Permanente e Unidades de Conservação & Áreas de Risco. O que uma coisa tem a ver com a outra. Brasília: MMA, 2011.
MOLLISON, B.; HOLMGREN, D. Permacultura Um. São Paulo: Ground, 1983.
MOLLISON, B.; RENY, S. M. Introdução à Permacultura. Tyalgum: Tagari, 1991.
MORGAN, A. et al. Desenvolvimento territorial com base nas suas potencialidades: aplicação da matriz de condicionantes, potencialidades e deficiências - CPD. Econ. e Desenv. Vol. 27, n.1, pp. 143-163. Santa Maria, jan. – jul. 2015.
PERÍES, L. et al. Procedimientos para un Catálago del Paisaje Urbano. Córdoba: I+P Editorial, 2013.
PIRAN, N. Agricultura Familiar - Lutas e Perspectivas no Alto Uruguai. Erechim: Edifapes, 2001.
SANSEVERO, B. B. et al. Potencial de regeneração natural da vegetação na Mata Atlântica. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Brasil, 2017.
SCIFONI, Simone. Paisagem cultural. In: GRIECO, Bettina; TEIXEIRA, Luciano; THOMPSON, Analucia (Orgs.). Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro, Brasília: IPHAN/DAF/Copedoc, 2016. (verbete). ISBN 978-85-7334-299-4.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. MAGNA ENGENHARIA. Relatório Técnico 3: Diagnóstico da Bacia (RT3). Governo do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2015.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. MAGNA ENGENHARIA. Plano da bacia Hidrográfica dos Rios Apuaê-Inhandava fases A, B, e C. Governo do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2016.
SILVA, E. D. S. BR 153 - Conciliando a estrada e a cidade. Erechim: Trabalho Final de Graduação submetido ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Fronteira Sul – campus Erechim, 2017.
SOCIOAMBIENTAL, C. A. Plano de Manejo do Parque Natural Municipal Mata do Rio Uruguai Teixeira Soares. Florianópolis. 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista. Os autores autorizam a distribuição para indexadores e repositórios institucionais, com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista. Autores são estimulados a distribuir a versão on line do artigo (por exemplo, em repositórios institucionais ou em sua página pessoal), considerando que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e as citações do artigo publicado.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.