Apresentação
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Resumen
Apresentação
O processo de produção de periódicos científicos no Brasil tem sido um desafio vivenciado por muitas instituições de ensino superior, como forma de tornar públicos os resultados de pesquisas e o empenho de muitos pesquisadores, sem os quais, certamente, muitas realidades não seriam socializadas e conhecidas. Há que se destacar, portanto, o empreendimento feito por editoras, organizadores e, especialmente, por autores/pesquisadores que trabalham para ver alcançados os objetivos de suas pesquisas e para a publicação e publicização desses estudos.
Nesse sentido, a revista Emancipação, publicada desde 2001 (on-line e impressa) com apoio irrestrito da UEPG, tem expressado o compromisso - no qual pactuam cursos de graduação e pós-graduação, profissionais e pesquisadores - de contribuir com a sistematização do conhecimento produzido nas Ciências Sociais, em âmbito nacional e internacional.
Abrimos o presente número com um estudo que, a partir das contribuições de Weber, nos leva a refletir sobre o papel do Estado em relação ao monopólio legítimo do uso da força física para a manutenção da paz e da ordem na sociedade contemporânea, e sobre o uso ilegítimo do poder da polícia em prol do setor privado de segurança. Apresenta, também, um debate sobre um caso brasileiro de atuação do agente público – o policial – na segurança privada.
Ainda na linha de reflexão temos um artigo em que a autora discute a relação indissociável entre democracia e sujeito, sob o ponto de vista de Alain Touraine. Considera que essa relação está ligada à noção de espaço público como local de fortalecimento da sociedade civil e da sociedade política, para que ambas possam exercer influência e controle sobre o Estado.
Na seqüência, o instigante artigo “Pós-Modernidade e a Negação da Infância” nos traz elementos da pós-modernidade e apresenta a infância como um conceito socialmente produzido. Mostra que, ao negar a infância, o contexto pós-moderno adultiza a criança, ao mesmo tempo em que, paradoxalmente, infantiliza o adulto.
Chamando a atenção para o conceito de cidadania ativa, o artigo “Inclusão digital: os limites e desafios da tecnologia como fator de inclusão social e cidadania” destaca que, embora se possa potencializar a ação de quem já possui engajamento com a rede digital, não se consegue solucionar, no nível da tecnologia, questões que pertencem ao âmbito mais geral das relações sociais e políticas.
A seguir, o artigo intitulado “As políticas públicas sobre drogas no município de Ponta Grossa” nos remete a uma análise que contribui para a identificação das políticas públicas sobre drogas. Produzido a partir de uma pesquisa que, tendo por base a teoria das representações sociais, foi realizada em escolas públicas, esse texto contribui, também, para o conhecimento da natureza dos obstáculos que dificultam o trabalho de prevenção às drogas.
Um significativo conjunto de análises sobre a participação da comunidade e o desenvolvimento comunitário nos vem de dois importantes artigos. Um deles analisa a diretriz constitucional no Brasil a partir da Constituição de 88, na expressão das diversas Conferências e Conselhos de direitos. Do além mar nos vem o outro artigo, no qual se analisa o Projeto BaBel como uma proposta de desenvolvimento comunitário sustentável em Baselstrasse (cidade de Lucerna, na Suíça), ressaltando-se a importância da participação e engajamento da comunidade para o progresso local.
O artigo “Migração internacional: uma fuga da queda social?”, além de nos situar, pela sua análise, em aspectos importantes da migração global, traz-nos o relato de uma experiência de pesquisa cujos dados foram coletados por meio dos instrumentos do Orkut e do MSN, que possibilitaram a aproximação dos pesquisadores com emigrantes residentes em diferentes países.
Para finalizar, o artigo “Pedagogia da Mística: as experiências do MST” nos proporciona interessante reflexão sobre a existência do caráter educativo na Pedagogia da Mística vivenciada pelo MST, no Brasil.
Instrumento essencial na formação desse movimento, a Mística apresenta-se como celebração, como um processo que mobiliza, educa e politiza os sujeitos em ação.
Profª. Drª. Danuta E. Cantóia Luiz Profª. Drª. Selma Maria Schons
Coordenação da Revista Emancipação
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