A diretriz de educação literária na Política Nacional de Alfabetização: contrapontos

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DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.15.15264.052

Resumo

Este artigo, ancorado na perspectiva bakhtiniana enunciativa-discursiva da linguagem, objetiva refletir como a diretriz de educação literária é abordada na Política Nacional de Alfabetização (PNA) e em que medida se configura como uma concepção afim ao ideário neoliberal gestor de sua implementação. A partir de uma análise documental, debruça-se sobre o “Caderno da PNA”, oficializado em 2019. Neste texto, pondera-se que essa é uma política de governo, marcada pelo recrudescimento da desigualdade social, do retrocesso e do ultraconservadorismo, que rejeita o debate público inerente à democracia e fere a dimensão crítica da alfabetização. Conclui-se que essa diretriz se fundamenta em uma política pública neoliberal que fragiliza a possibilidade de uma educação literária crítica e, assim, priva, sobretudo, sujeitos em processo de alfabetização, de um direito inalienável: a Literatura.

Palavras-chave: Educação literária. Políticas públicas educacionais. PNA.

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Publicado

2020-05-29

Como Citar

RAMALHETE, M. P. A diretriz de educação literária na Política Nacional de Alfabetização: contrapontos. Práxis Educativa, [S. l.], v. 15, p. 1–21, 2020. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.15.15264.052. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/15264. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Seção Temática: Políticas conservadoras na Educação Básica