Pierre Bourdieu e a questão dos intelectuais

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DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.17.20234.056

Resumo

Bourdieu e a questão dos intelectuais são o objeto deste artigo, cuja preocupação é produzir uma interlocução entre a história intelectual e a teoria dos campos. Apoia-se em Meditações pascalianas e A ontologia política de Martin Heidegger, sem deixar de mencionar suas outras produções e as discussões da historiografia no que diz respeito ao problema dos intelectuais. Faz-se uma incursão nessas duas obras para evidenciar a crítica à tradição escolástica, especialmente à história da filosofia e à história das ideias, bem como sublinhar a fecundidade de sua sociologia dos intelectuais aos escritos da história intelectual. O movimento analítico bourdieusiano permite identificar, no pensamento heideggeriano, as homologias indiretas (eufemizadas) entre problemas filosóficos e questões políticas, assim como as homologias diretas entre interesses políticos e elementos do campo de produção cultural nos escritos de intelectuais de estratos intermediários (mediadores e despertadores), como testemunham aqueles que difundiam o “humor völkisch”.

Palavras-chave: Bourdieu e teoria dos campos. Sociologia dos intelectuais. História intelectual.

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Biografia do Autor

Névio de Campos, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Professor no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Paraná, Brasil.

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Publicado

2022-04-21

Como Citar

CAMPOS, N. de . Pierre Bourdieu e a questão dos intelectuais. Práxis Educativa, [S. l.], v. 17, p. 1–18, 2022. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.17.20234.056. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/20234. Acesso em: 18 nov. 2024.