Políticas de avaliações externas: ênfase nas competências cognitivas e socioemocionais

Autores

  • Elma Júlia Gonçalves de Carvalho
  • Jane Eire Rigoldi Santos

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.11i3.0014

Resumo

Este artigo apresenta reflexões sobre as políticas brasileiras de avaliação externa com o objetivo de questionar a pertinência da ênfase que tem sido dada às competências. Para isso analisaremos os objetivos, os fundamentos e as matrizes de referência da Prova Brasil e o Projeto SENNA, relacionando-os às novas exigências do capital e aos direcionamentos das organizações internacionais a partir dos anos de 1990. Conforme a análise, incialmente, as avaliações externas tinham uma perspectiva conteudista e, posteriormente, passaram a orientar-se pelo modelo de competências, influenciando na forma como os professores avaliam e a maneira como operacionalizam os conhecimentos, ou seja, suas concepções pedagógicas. Os resultados apontam que a lógica das competências corresponde a uma tendência nos direcionamentos políticos e pedagógicos de negação dos conhecimentos científicos e culturais, e do papel da escola como responsável pela distribuição, o mais igualmente possível, dos conhecimentos sistematizados.

 

Palavras-chave: Políticas educacionais. Avaliações externas. Competências.

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Publicado

2017-03-21

Como Citar

CARVALHO, E. J. G. de; SANTOS, J. E. R. Políticas de avaliações externas: ênfase nas competências cognitivas e socioemocionais. Práxis Educativa, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 775–794, 2017. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.11i3.0014. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/8959. Acesso em: 14 abr. 2025.

Edição

Seção

Dossiê: Políticas de Avaliação e Currículo