Imagens subjetivas de realidades objetivas: o que estamos fazendo com o nome de curricularização da extensão?
DOI:
https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.19.22756.090Resumo
Neste artigo, objetiva-se compreender como a extensão tem sido curricularizada na Educação Superior brasileira. Foi realizada pesquisa bibliográfica, cuja fonte de dados foi um conjunto de oito relatos de experiência selecionados segundo a metodologia do Estado do Conhecimento. A perspectiva teórica foi histórico-cultural, cujo fundamento é o materialismo histórico-dialético. A análise, qualitativa, foi realizada em termos dos procedimentos de implementação da curricularização da extensão e das concepções subjacentes ao processo. Foi observada uma diversidade de mecanismos e ações adotados na curricularização, com alguns sugerindo equívocos de interpretação da legislação vigente. Constatou-se predominância da concepção tradicional de extensão, que surge como capacitação e treinamento, em prejuízo de uma práxis educativa promotora de desenvolvimento humano. Ademais, restam lacunas sobre o processo, entre as quais se destacam a curricularização no ensino noturno, com estudantes trabalhadores, e a compreensão de conceitos-chave, tais como interação dialógica, participação, transformação e pertinência social.
Palavras-chave: Educação Superior. Extensão comunitária. Teoria da atividade.
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