Programa Mais Alfabetização (PMALFA): uma análise político-pedagógica

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DOI:

https://doi.org/10.5212/retepe.v.7.20641.009

Resumo

Este artigo apresenta uma análise político-pedagógica do Programa Mais Alfabetização (PMALFA) que foi instituído pelo Ministério da Educação a partir de 2018. O referencial teórico-metodológico fundamenta-se na abordagem do Ciclo de Políticas (Stephen J. Ball e colaboradores) e na teoria da atuação (BALL; MAGUIRE; BRAUN, 2016). A pesquisa envolveu análise documental e entrevistas com os participantes do Programa no município de Ponta Grossa, Paraná. Argumenta-se que os investimentos na melhoria das condições de ensino e de aprendizagem nas classes de alfabetização são importantes e necessários, mas precisam integrar uma política educacional permanente e orgânica. Discute-se, também: o PMALFA configurou-se como uma política paliativa e temporária; as equipes gestoras das escolas pesquisadas buscavam colocar o PMALFA em ação de modo a atender às necessidades de aprendizagem dos alunos; as estratégias de formação continuada foram incipientes; e a forma de contratação dos assistentes de alfabetização revelou a precarização do trabalho docente.

Palavras-chave: Programa Mais Alfabetização (PMALFA). Políticas educacionais. Alfabetização.

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Biografia do Autor

Karina Durau do Prado, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Paraná, Brasil.

Simone Regina Manosso Cartaxo, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Paraná, Brasil. Professora do Departamento de Pedagogia e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Paraná, Brasil.

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Publicado

2022-08-18

Como Citar

PRADO, K. D. do; CARTAXO, S. R. M. Programa Mais Alfabetização (PMALFA): uma análise político-pedagógica. Revista de Estudios Teóricos y Epistemológicos en Política Educativa, [S. l.], v. 7, p. 1–19, 2022. DOI: 10.5212/retepe.v.7.20641.009. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/retepe/article/view/20641. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artículos