La implementación de políticas educativas al nivel micro: un análisis desde los profesionales de la escuela en el contexto de la práctica

Autores/as

  • Breynner Ricardo de Oliveira Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Gestão Pública Programa de Pós Graduação em Educação http://orcid.org/0000-0003-0956-4753

DOI:

https://doi.org/10.5212/retepe.v.4.010

Resumen

Resumen: Este artículo analiza a los profesionales de la escuela como agentes implementadores de políticas públicas desde una perspectiva política, tomando como referencia las investigaciones de Ball (1987, 2002, 2005), Ball et al. (2012); Michael Lipsky (1980); Maurice Tardif (2002); Lessard y Carpentier (2016), Oliveira (2014) y Gussi y Oliveira (2016). Aunque parten de aportes teóricos y metodológicos distintos, dichos referenciales tienen una visión crítica de la concepción weberiana de burocracia y del papel desempeñado por los burócratas en el proceso de implementación de políticas públicas. Se pretende utilizar esa literatura para pensar las políticas educativas y los sujetos que actúan cotidianamente en ese proceso a nivel local, en las instituciones educativas. Asumiendo que la implementación es un proceso político y que los actores vinculados a ese proceso tienen agendas e intereses distintos, la discusión para el campo de las políticas educativas parte de la premisa que las instituciones educativas son complejas, en las cuales las interacciones y acciones de los agentes de base ayudan a desentrañar las dinámicas que allí se construyen. Como las políticas públicas no se anuncian de la misma manera, distintos serán los sentidos atribuidos a lo largo de su trayectoria hasta el nivel local, razón por la cual los conceptos de interpretación y traducción son importantes.

 

Palabras-clave: Política educativa. Implementación de políticas públicas. Implementación en la escuela. Agentes implementadores. Escuela y políticas públicas.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Breynner Ricardo de Oliveira, Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Gestão Pública Programa de Pós Graduação em Educação

Universidade Federal de Ouro Preto
Departamento de Gestão Pública
Programa de Pós Graduação em Educaçã

Citas

BALL, S. J. The micropolitics of school. Oxford: Penguin Books, 1987.

BALL, S. J. Reformar escolas/reformar professores e os terrores da performatividade. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 15, n. 2, p. 3-23, 2002.

BALL, S. J. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 35, n. 126, p. 539-564, set./dez. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/s0100-15742005000300002

BALL, S. J. Performatividades e fabricações na economia educacional: rumo a uma sociedade performativa. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 35, n. 2, p. 37-55, maio/ago. 2010.

BALL, S. J.; MAGUIRE, M.; BRAUN, A. How schools do policy: policy enactment in secondary schools. New York: Routledge, 2012.

BOURDIEU, P. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, M. M. (Org.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. p. 125-136.

CANÁRIO, R. Os estudos sobre a escola: problemas e perspectivas. In: BARROSO, J. O estudo da escola. Porto: Porto Editora, 1995. p. 118-143.

CARNEIRO, C.; COSTA, B. L. D. Gestão social: o que há de novo? Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2004. (Volume 1).

DOWNS, A. Uma teoria econômica da democracia. São Paulo: EDUSP, 1999.

DOWNS, A. Inside bureaucracy. Boston: Little, Brown, 1966.

FARAH, M. Administração pública e políticas públicas. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 45, n. 3, p. 813-836, maio/jun. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/s0034-76122011000300011

GOMES, R. Teses para uma agenda de estudo da escola. In: BARROSO, J. O estudo da escola. Porto: Porto Editora, 1995. p. 78-96.

GRACINDO, R. V. O gestor escolar e as demandas da gestão democrática: exigências, práticas, perfil e formação. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 3, n. 4, p. 135-147, jan./jun. 2009.

GUSSI, A. F. Apontamentos teórico-metodológicos para avaliação de programas de microcrédito. Revista de Avaliação de Políticas Públicas, v. 1, n. 1, p. 29-37, jan./jun. 2008.

GUSSI, A. F.; OLIVEIRA, B. Políticas públicas e outra perspectiva de avaliação: uma abordagem antropológica. Revista Desenvolvimento em Debate, v. 4, n. 1, p. 83-101, 2016.

HILL, M. The policy process in the modern state. 3. ed. Harlow: Prentice Hall/Harvester Wheatsheaf, 1997.

HILL, M.; HUPE, P. Implementaing public policy. 3. ed. London: Sage, 2014.

LESSARD, C.; CARPENTIER, A. Políticas educativas: a aplicação na prática. Rio de Janeiro: Vozes, 2016.

LIPSKY, M. Street-level bureaucracy: dilemmas of the individual in public services. Nova York: Russell Sage Foundation, 1980.

LYNN, L. E. Designing public policy: a casebook on the role of policy analysis. Santa Monica: Goodyear, 1980.

MEYERS, M.; VORSANGER, S. Burocratas de nível de rua e a implementação de políticas públicas. In: PETERS, G.; PIERRE, J. Administração pública. São Paulo: Editora UNESP, 2010. p. 240-270.

MAYNARD-MOODY, S. W.; MUSHENO, M. Cops, teachers, counselors: stories from the front lines of public service. Michigan: University of Michigan Press, 2003.

NÓVOA, A. (Org.). Profissão professor. Portugal: Porto Editora, 1995.

OLIVEIRA, B. R. A implementação do Programa Bolsa Família sob a perspectiva da condicionalidade educacional: uma análise a partir dos agentes públicos de base. Revista do Serviço Público, v. 65, n. 4, p. 517-544, p. 355-375, out./dez. 2014.

OLIVEIRA, D. A. Política educacional e a reestruturação do trabalho docente: reflexões sobre o contexto latino-americano. Revista Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 99, p. 355-375, maio/ago. 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/s0101-73302007000200004

OLIVEIRA, M. Correção de fluxo em uma escola da rede pública municipal do Rio de Janeiro: percepções e discricionariedade dos agentes implementadores. 2017. 199 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

OLIVEIRA, B. R. de; PENA, M. T. da S. Avaliações externas e o índice de desenvolvimento da Educação Básica no contexto da nova gestão pública. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 26, n. 133, p. 1-27, out. 2018. DOI: https://doi.org/10.14507/epaa.26.3697

O’TOOLE, L. Relações interorganizacionais no processo de implementação. In: PETERS, G.; PIERRE, J. (Orgs.). Administração pública. São Paulo: Editora UNESP, 2010. p. 229-248.

PARO, V. H. Gestão da escola pública: a participação da comunidade. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 73, n. 174, p. 255-290, maio/ago. 1992.

PETERS, B. G. The politics of bureaucracy. 5. ed. London: Routledge, 2001.

SOUZA, C. Políticas públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, n. 16, p. 20-45, jun./dez. 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/s1517-45222006000200003

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

WILSON, J. Q. Bureaucracy: what government agencies do and why they do it. New York: Basic Books, 1989.

WINTER, S. Perspectivas de implementação: status e reconsideração. In: PETERS, G.; PIERRE, J. (Orgs.). Administração pública. São Paulo: Editora UNESP, 2010. p. 209-228.

Publicado

2019-04-24

Cómo citar

DE OLIVEIRA, B. R. La implementación de políticas educativas al nivel micro: un análisis desde los profesionales de la escuela en el contexto de la práctica. Revista de Estudios Teóricos y Epistemológicos en Política Educativa, [S. l.], v. 4, p. 1–17, 2019. DOI: 10.5212/retepe.v.4.010. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/retepe/article/view/12972. Acesso em: 18 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê: Implementação de Políticas Educacionais: debates teóricos e problematizações