Formação econômica do Espírito Santo: do isolamento econômico à inserção aos mercados nacional e internacional. Doi: http://dx.doi.org/10.5212/Rev.Hist.Reg.v.16i1.061099
Palavras-chave:
Formação Econômica do Espírito Santo, Desenvolvimento regional, História regionalResumo
O estado capixaba apresenta o maior grau de abertura econômica do Brasil, sustentada por uma infraestrutura portuária correlacionada a uma base produtiva extremamente extrovertida. Resultado de múltiplas determinações que ao longo dos últimos 150 anos atuaram sobre essa pequena fração do território brasileiro, a economia capixaba, no entanto, esteve assentada, até meados do século XX, em pequenas propriedades produtoras de café cuja produção era comercializada a partir da cidade de Vitória. Seu porto permitiu-lhe a centralização do café produzido nas distintas regiões estaduais, criando externalidades que puderam ser apropriadas na capital quando a indústria começa a se desenvolver influenciada tanto pela atuação da Companhia Vale do Rio Doce, a partir de 1942, quanto pelo sistema de incentivos fiscais criado na década de 1960. Este artigo busca reconstituir a trajetória da economia capixaba entre 1847 e 2010. O ano de 1847 é o ponto de partida porque marca o início da colonização estrangeira no estado e, portanto, da cafeicultura em pequenas propriedades que determinou a dinâmica de sua economia até a década de 1950. Essa colonização retirou o Espírito Santo da condição de relativo isolamento em relação ao resto do território brasileiro e lançou as bases para seu desenvolvimento posterior.
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