Information and communication in the participatory management:an analysis based on Brazilian and European water resources policies

Main Article Content

Desirée Cipriano Rabelo

Abstract

Democratic public management demands production and circulation of information for decision making processes and the improvement of communication systems among the actors (stakeholders, policy makers) and sectors involved. Based on the analysis of the Water Framework Directive (WFD), from the European community, and of the Brazilian National Policy of Water Resources, the present article discusses the manner in which information and communication are approached in those guidelines. While the WFD prioritizes the enhancement of knowledge and participation of the society as a whole, mainly through consultation, indicating procedures and deadlines, the Brazilian legislation focus on the technical needs (information for decision making processes) rather than social mobilization. However, in spite of the differences between these two realities, three issues stand out in the analysis: the need to stimulate different levels or types of participation; the role of the State in enforcing and highlighting social democracy control; and the importance of information strategies and communication processes in the participatory management of water resources.


 


 

Metrics

Metrics Loading ...

Article Details

How to Cite
RABELO, D. C. Information and communication in the participatory management:an analysis based on Brazilian and European water resources policies . Emancipação, Ponta Grossa - PR, Brasil., v. 12, n. 2, p. 253–264, 2013. DOI: 10.5212/Emancipacao.v.12i2.0007. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/3356. Acesso em: 26 sep. 2024.
Section
Artigos
Author Biography

Desirée Cipriano Rabelo, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduada em Comunicação Social (PUCMG) Mestre em Educação (UFMS) e em Comunicação Ciencia e Tecnolgoia (Universidade de Salamanca); Doutora em Comunicação Social (UMESP) Professora do Departamento de Serviço Social e do Mestrado em Política Social na Unviersidade Federal do Espírito Santo

References

ACSELRALD, Henri. Política ambiental e discurso democrático: o caso do Conselho Nacional do Meio Ambiente. In: SILVA, Jacqueline Oliveira; PEDLOWSKI, Marcos A. (Orgs.). Atores Sociais, participação e meio ambiente. Porto Alegre, RS: Dacasa, p. 13-36, 2008.

ALFONZO, A. La Unesco y la comunicación para el desarrollo en América Latina. In: MELO, J.M. (Org.). Identidades Culturais Latino-americanas em tempo de comunicação global. São Bernardo: Edims, 1997.

ANA – AGENCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Conjuntura dos Recursos Híddricos no Brasil – Informe 2011. Disponível em: <http://conjuntura.ana.gov.br/conjuntura> Acesso em: 15 nov. 2011.

AVRITZER, Leonardo; COSTA, Sérgio. Teoria Crítica, Democracia e Esfera Pública: Concepções e Usos na América Latina. Dados – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 47, n. 4, p. 703-728, 2004.

BRASIL, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA AMAZÔNIA LEGAL. Agenda 21 brasileira – bases para discussão. 2000. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/se/agen21/ag21bra>Acesso em: 14 mar. 2001.

BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Política Nacional do Meio Ambiente. Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981.

______. Política Nacional de Recursos Hídricos, Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997.

CARDOSO, Maria Lúcia M. Desafi os e potencialidades dos comitês de bacias hidrográficas. Revista Ciência e Cultura, Ano 55, n. 4, out./Nov., 2003.

CARVALHO, José Carlos. A vocação democrática da gestão ambiental e o papel do poder executivo. In: TRIGUEIRO, André. Meio ambiente no século 21 – 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas áreas de conhecimento. Rio de Janeiro: Sextante, p. 256-273, 2003.

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Agenda 21 Global.Rio de Janeiro: Centro de Informações das Nações Unidas, 1992aCONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ÁGUA E MEIO AMBIENTE. Princípios de Dublin, 1992 (ICWE). (b) Disponível em: <http://www.wmo.ch/web/homs/documents/english/icwedece.html> Acesso em: 20 set. 2010.

CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS. Resolução nº 91, de 5/11/2008. DOU 06/02/2009.

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. Convenção sobre acesso à informação, participa-ção do público no processo de tomada de decisão e acesso à justiça em matéria de ambiente. 2003. Disponível em:<http://www.unece.org/env/pp/treatytext.htm> Acesso em: 20 set. 2010.

CORREIA, Maria Valéria Costa. A Relação Estado e Sociedade e o Controle Social: fundamentos para o debate. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, Cortez, ano XXIV, n. 77, 2004.

DICIONÁRIO. Aurélio Eletrônico Século 21. Versão 3.0. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.ESPLUGA, J.; SUBIRATS, J. Participación ciudadana en las políticas de agua en España. In: DEL MORAL, L; HERNÁNDEZ-MORA, N. (Eds.) Painel científico – técnico de seguimiento de la política de aguas. Sevilla: Universidad de Sevilla y Fundación Nueva Cultura del Agua, 2008. Disponível em: <http://www.unizar.es/fnca/varios/panel/53.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2011.GWP (Global Water Partnership); INBO (International Network of Basin Organizations). Manual para la Gestión Integrada de Recursos Hídricos en Cuencas. França,GWP e INBO. 2009.

HERKENHOFF, Maria Beatriz; RABELO, Desirée Cipriano. Controle social e direito de acesso à informação – considerações a partir da política de Assistência Social. Textos e Contextos, Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 82 - 93, jan./jul. 2011.

IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasil em Desenvolvimento: Estado, planejamento e políticas públicas.Brasília: IPEA, 2010.

JACOBI, Pedro Roberto; BARBI, Fabiana. Democracia e participação na gestão dos recursos hí-dricos no Brasil. Katálysis, Florianópolis, v. 10, n. 2, Florianópolis. Jul./Dec., p. 237-244, 2007.

JARAMILLO LÓPEZ, Juan C . Modelo de Comunicación Pública Organizacional e informativa para entidades do Estado.Usaid – Casals e Associates Inc. – Comunicación Pública Estrategias. Bogotá, 2004.

MEDINA, Cremilda. Símbolos e narrativas: Rodízio 97 na cobertura jornalística. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 1998. NOGUEIRA, M. A. Um Estado para a sociedade civil: temas éticos e políticos da gestão democrática. São Paulo: Cortez, 2004.

PARLAMENTO EUROPEU E CONSELHO DA COMUNIDADE EUROPEIA. Directiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Outubro de 2000. Jornal Ofi cial das Comunidades Europeias, PT.L 327/1. 22/12/2000.

______. DIRECTIVA 2003/4/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 28 de Janeiro de 2003 relativa ao acesso do público às informações sobre ambiente e que revoga a Directiva 90/313/CEE do Conselho. Jornal Ofi cial da União Europeia, PT. L 41/26. 14/2/2003.

PAZ, Rosângela de O. Representação e representatividade: dilemas para os conselhos de assistência social. In: CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Caderno de textos: subsídios para debates: participação e controle social do SUAS. Brasília, DF: CNAS, MDS, p. 25-30, 2009.

RABELO, Desirée C. Comunicação e mobilização na Agenda 21 local. Vitória: EDUFES/Facitec, 2003.RIO GRANDE DO SUL. Sistema Estadual de Recursos Hídricos. 1994. Disponível em: <http://www.hidro.ufcg.edu.br/twiki/pub/ASUB/LegislacaoAsub/RioGrandedoSuln10.350.pdf> Acesso em: 12 out. 2011.SÃO PAULO. Política Estadual de Recursos Hídricos, 1991. Disponível em: <http://www.daee.sp.gov.br/legislacao/arquivos/748/LEI_76631991.pdf>. Acesso em: 11 out. 2011.

SPOSATI, Adaílza. Movimentos utópicos da con-temporaneidade. In: SORRENTINO, Marcos (Coord.). Ambientalismo e participação na con-temporaneidade. São Paulo: EDUC/FAPESP, p.11- 40, 2002.

TORO, Bernardo. Mobilização social: uma teoria para a universalização da cidadania; Mobilização e democracia: a construção da América Latina. In: MONTORO, Tânia S. Comunicação e Mobilização Social. Brasília: UNB, 1996. p. 26-40 e 68-73, 1996.