Vícios e virtudes de práticas de uma educação para a democracia: dos vícios das práticas aparentemente democráticas às virtudes da democracia participativa crítica na era da IA
DOI:
https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.20.25521.076Resumo
O objetivo central deste artigo consiste em refletir criticamente sobre a natureza da dialética entre vícios e virtudes que operam nos sistemas democráticos contemporâneos sob influência da inteligência artificial (IA). Esta coexistência, repleta de contradições, transparece igualmente nas escolas que, na tentativa de implementação de uma educação para a democracia nesta nova era da IA, se veem inevitavelmente confrontadas com os paradoxos dos seus vícios. Daqui ressalta um paralelismo entre os vícios e as virtudes da sociedade e os da escola, que importa analisar criticamente e compreender. Utilizando uma metodologia hermenêutico-crítica no estudo de fontes bibliográficas, o objetivo do presente trabalho é mostrar os desafios, os limites e as consequências subjacentes às diversas propostas de práticas democráticas utilizadas nas escolas na era da IA. As conclusões sugerem a existência e a manutenção de algumas práticas pedagógicas democráticas e a importância da formação política para o exercício de uma cidadania crítica, baseada nos valores e no pensamento crítico e argumentativo. Neste admirável mundo novo, ainda por explorar, em que a trilogia democracia, educação e IA apresenta desafios inéditos, é de salientar o papel insubstituível do professor no desenvolvimento destas competências (tradicionais), necessárias para a resolução de problemas (novos) e para a preparação de cidadãos críticos para um futuro incerto.
Palavras-chave: Ética e virtude. Democracia e IA. Educação.
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