Autonomia, reconhecimento e educação

Autores

  • Angelo Vitório Cenci Universidade de Passo Fundo/RS

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.10i1.0011

Resumo

O presente artigo tematiza o conceito de autonomia em Honneth a partir de duas dimensões de sua obra, distintas, mas inseparáveis. A primeira é sugerida por meio da autorrelação prática positiva do sujeito vinculada aos padrões de reconhecimento recíproco do amor, do direito e da estima social; a segunda é formulada como autonomia descentrada em contraponto à crítica contemporânea ao sujeito autônomo moderno e engloba três níveis, a saber: o da capacidade de articulação linguística, o da coerência narrativa de vida e o da complementação da orientação por princípios com um critério de sensibilidade moral ao contexto. Defende-se a posição de que, ao ancorar pós-metafisicamente o conceito de autonomia nos pressupostos intersubjetivos de sua teoria do sujeito e explorá-lo vinculado à autorrelação prática positiva do sujeito e a um sentido descentrado, Honneth consegue renová-lo, o que permite extrair consequências importantes deste esforço para o campo da educação.

 

Palavras-chave: Autonomia. Reconhecimento. Educação.

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Biografia do Autor

Angelo Vitório Cenci, Universidade de Passo Fundo/RS

Professor do Programa de Pós-graduação em Educação e do Curso de Filosofia da UPF.

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Publicado

2015-03-19

Como Citar

CENCI, A. V. Autonomia, reconhecimento e educação. Práxis Educativa, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 253–274, 2015. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.10i1.0011. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/6723. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos