Convivência virtualizada entre escola e lar em tempos de pandemia: uma reflexão sócio-educativa

Conteúdo do artigo principal

Pablo Nahuel Di Napoli
http://orcid.org/0000-0003-4756-6864

Resumo

Neste 2020 estamos vivendo um momento excepcional, partindo de uma situação inédita que, apesar de haver sido escrita em vários roteiros de cinema, nunca havíamos enfrentado. Vivenciamos um distanciamento sócio-corporal enquadrado em uma política global de quarentena preventiva que tem perturbado instituições sociais, estilos de vida e sensibilidades subjetivas. Uma dessas instituições é a escola, que pela primeira vez em sua história foi forçada a fechar suas portas físicas inoportunamente. Neste pequeno ensaio me pergunto como, nestes tempos de pandemia, a convivência espaço-tempo da escola e do lar é reconfigurada com base em três aspectos: temporalidade escolar, formato escolar e contextos de desigualdade educacional. Eu interpreto que a ausência da materialidade da escolaridade torna seu potencial ainda mais visível.

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Como Citar
DI NAPOLI, P. N. Convivência virtualizada entre escola e lar em tempos de pandemia: uma reflexão sócio-educativa. Olhar de Professor, [S. l.], v. 23, p. 1–6, 2020. DOI: 10.5212/OlharProfr.v.23.2020.15510.209209225352.0521. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/15510. Acesso em: 23 nov. 2024.
Seção
Caderno Temático: Covid 19 - Educação em tempo de Pandemia (Volume 1)
Biografia do Autor

Pablo Nahuel Di Napoli, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) / Universidad de Buenos Aires (UBA)

Dr. en Ciencias Sociales por la UBA y Lic. y Prof. en Sociología de la Facultad de Ciencias Sociales (UBA). He realizado un posdoctorado en el Departamento de Investigaciones Educativas del CINVESTAV-IPN en México. Investigador Asistente del CONICET con sede en el Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Educación de la UBA. Docente del Departamento de Ciencias de la Educación de la Facultad de Filosofía y Letras y de la Carrera de Sociología de la Facultad de Ciencias Sociales, ambas de la UBA. Durante 2017 también fui docente de “Sociología” de 5to. año en la Escuela Superior Carlos Pellegrini de la UBA. Soy categoría V del Programa de Incentivos (convocatoria 2011). Entre 2007 y 2011 trabajé en el área de investigación del Instituto Nacional de Formación Docente del Ministerio de Educación de la Nación. Mi área de estudios remite a “Jóvenes y Educación”: formas de sociabilidad y procesos de estigmatización entre estudiantes secundarios; convivencia, conflictividad y violencia en las escuelas y; procesos de individuación de jóvenes estudiantes.