HEGEMONIA DISCURSIVA E CONSENSO ATIVO
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Resumen
O tortuoso e difícil processo de questionamento sobre o trabalho docente passa pela análise do desenvolvimento do sujeito social, entendendo que esse exige para sua efetivação a relação trabalho-educação como atributos da humanização. A origem do homem e da educação coincide, mas o trabalho é a característica essencial que define o homem em sua totalidade. O que o homem é, é-o pelo trabalho; com ele se desenvolve, se aprofunda e se complexifica ao longo do tempo. A partir de uma perspectiva histórico crítica que destaca os aspectos ontológico e histórico dos fenômenos estudados, elegemos a categoria trabalho-educação para entender o processo que orienta e alimenta o trabalho docente, como atividade que tem a potência de desenvolver sujeitos emancipados, participantes críticos da vida da sociedade. Para compreender a relação trabalho-educação, tomamos a produção acadêmica publicada na ANPEd, no recorte período 2009-2013, do Grupo de Trabalho (GT): Formação de Professores, como representativa dos discursos acadêmicos. Analisamos o posicionamento epistemológico e político dos artigos, assumidamente críticos e dialéticos, destacando como sustentam a relação trabalho-educação. Os resultados a presença de hegemonia discursiva, quando críticos contra hegemônicos visam à qualidade social para a educação, preocupam-se com o desenvolvimento de processos e potencialidades dos sujeitos, inserindo-os em atividades que possibilitam a apropriação de conhecimentos, com vistas tanto à qualificação teórico-técnica, tanto quanto à compreensão crítica das posturas baseadas na ética das relações assimétricas e da produção da submissão nos indivíduos via trabalho docente; quando hegemônicos fortalecem o consenso ativo.