Políticas conservadoras no contexto escolar e autonomia docente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.15.15335.069

Resumo

Este artigo discute algumas estratégias desenvolvidas na atualidade por movimentos políticos conservadores, em forma de projetos como o “Escola sem partido” e campanhas contra a chamada “ideologia de gênero”, que atentam contra a autonomia profissional docente e ameaçam o direito à educação pública, gratuita, laica e de acesso universal. A hipótese central é que essas campanhas têm encontrado um ambiente escolar bastante fragilizado pelas políticas de responsabilização docente que se fundamentam em um discurso único sobre a qualidade da educação, na gestão escolar baseada em objetivos, orientada pelos preceitos da economia privada.  A tentativa foi de compreender esse processo dentro de um quadro político mais amplo que explica a mudança de orientação conservadora nas políticas governamentais, mas que encontram relativa sustentação popular.

Palavras-chaves: Políticas conservadoras. Educação. Autonomia docente.

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Biografia do Autor

Dalila Andrade Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais na área de Políticas Públicas e Educação. Bacharel em Ciências Sociais (1986) e mestre em Educação (1992) pela Universidade Federal de Minas Gerais. Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (1999). Pós-doutoramento na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2005), na Université de Montréal, Canadá (2005-2006) e esteve como Fellow Visiting no Instituto de Educação da Universidade de Londres - IOE (2014- 2015). Esteve como professora vistante em diferentes universidades estrangeiras, entre elas, Universidade de Lisboa e Universidade do Minho (Portugal), École Normal Superieur (Lyon, França), Universidad de Buenos Aires, Universidad Nacional de San Luis e Universidad de Lujan (Argentina), Universidad de Vic (Espanha), Université de l'État du Haiti, Universidad La Salle (Colômbia), Universidad Autonoma do México (UNAM), Universidade de Chile (Chile) e outras. Foi coordenadora do Grupo de Trabalho "Educación, politica y movimientos sociales" (2006-2009) e membro do Comitê Diretivo do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO) (2012-2014). Presidente (2009/2013) da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd). Coordenadora geral da Rede Latino-americana de Estudos Sobre Trabalho Docente (RedEstrado) entre 2003 e 2018. Coordenadora da International Research Networks (IRNS/WERA) Education Policies and the Restructuring of the Educational Profession Facing the Challenges of Globalization. Coordenadora da Sessão de Educação da Latin American Studies Association (LASA). entre 2016 e 2018. Autora e co-autora de vários livros e artigos em periódicos nacionais e estrangeiros, desenvolve estudos e pesquisas com ênfase em Política públicas em educação, gestão escolar e trabalho docente na América Latina. Pesquisadora PQ 1A do CNPq e atualmente coordenadora do CA-Ed/CNPq.

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Publicado

2020-06-28

Como Citar

OLIVEIRA, D. A. Políticas conservadoras no contexto escolar e autonomia docente. Práxis Educativa, [S. l.], v. 15, p. 1–18, 2020. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.15.15335.069. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/15335. Acesso em: 7 abr. 2025.

Edição

Seção

Seção Temática: Políticas conservadoras na Educação Básica