Galeria de perdas: a educação brasileira após o golpe (2016-2022)

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DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.17.21380.043

Resumo

Este artigo objetiva elencar uma galeria de perdas para a educação brasileira após o golpe civil- midiático-parlamentar-empresarial de 2016, que destituiu a presidenta eleita Dilma Vana Rousseff. Reafirma que o conjunto de políticas e práticas listado é fruto de medidas do neoliberalismo, uma doutrina econômica que prevê o esfacelamento dos direitos sociais, dentre os quais a educação. A partir de contribuições de pensadores afins ao materialismo histórico e dialético, argumenta que o retrocesso tem marcas históricas e que se configura não “apenas” como medidas que obstam o acesso da classe trabalhadora ao conhecimento elaborado, mas acenam, para o mundo, o lugar que o Brasil ocupa na divisão internacional do trabalho: o da subalternidade. Conclui que o ataque à educação é um ataque à democracia e reitera a importância do acesso ao saber historicamente elaborado e da coletividade como alternativa para resistir ao cenário de ruínas.

Palavras-chave:  Educação. Neoliberalismo. Políticas públicas educacionais.

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Biografia do Autor

Mariana Passos Ramalhete, Instituto Federal do Espírito Santo

Doutora e mestra em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Professora de Língua Portuguesa em regime de dedicação exclusiva, no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), onde atua no Ensino Médio, na Licenciatura em Letras-Português e na pós-graduação. Professora permanente do Programa de Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras/UFRN/Ifes).

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Publicado

2023-06-10

Como Citar

RAMALHETE, M. P. . Galeria de perdas: a educação brasileira após o golpe (2016-2022). Práxis Educativa, [S. l.], v. 18, p. 1–23, 2023. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.17.21380.043. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/21380. Acesso em: 21 nov. 2024.