“Caraotas Negras Venezolanas”: a vivência espacial como linguagem de compartilhamento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.20.24700.085

Resumo

Este artigo aborda como as crianças migrantes comovem os signos sociais e culturais da sociedade que as acolhe, partindo do aporte teórico-metodológico do dialogismo bakhtiniano e do conceito de vivência espacial, inspirado em L. S. Vigotski e seus colaboradores. Diante desse contexto, as instituições escolares desempenham um papel fundamental nesse processo, pois, na maioria das vezes, colocam as crianças migrantes em contato com uma cultura diferente do espaço social familiar e vivenciado anteriormente. Ao longo do texto, serão apresentados episódios de uma pesquisa realizada no ano de 2023, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, que traz narrativas de professoras em relação ao processo de socialização dessas crianças no novo território que vivenciam. Os resultados apontam que elas também são agentes dentro desse viver, não sendo somente receptoras da cultura que as acolhe, mas criadoras de outras vivências socioespaciais.

Palavras-chave: Bebês e crianças migrantes. Vivências espaciais. Linguagens em compartilhamento.

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Biografia do Autor

Flávio Santiago, MUST University

Professor na MUST University.

Jader Janer Moreira Lopes, Universidade Federal Fluminense/Universidade Federal de Juiz de Fora

Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Rafael Alberto González González, Universidade Federal de Juiz de Fora

Professor visitante da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

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Publicado

2025-09-27

Como Citar

SANTIAGO, F.; LOPES, J. J. M.; GONZÁLEZ, R. A. G. “Caraotas Negras Venezolanas”: a vivência espacial como linguagem de compartilhamento. Práxis Educativa, [S. l.], v. 20, p. 1–17, 2025. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.20.24700.085. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/24700. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Seção Temática: Crianças, infâncias e processos socializadores: perspectivas de investigação