As teorias da gestão escolar e sua influência nas escolas públicas brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.5212/retepe.v.2.016Abstract
Resumo: Este artigo teórico busca cotejar as teorias clássicas e críticas da gestão escolar no Brasil com o cotidiano deste campo nas escolas públicas do país, contemporaneamente. O trabalho se debruça sobre os escritos de Carneiro Leão, Querino Ribeiro, Anísio Teixeira e Benno Sander, na perspectiva clássica, e de Miguel Arroyo, Fátima Félix e Vitor Paro, na perspectiva crítica, buscando sintetizar o as ideias principais dessas escolas de pensamento. A partir de tal síntese, o estudo contrapõe os elementos mais emblemáticos daquelas teorias com os estudos mais recentes do campo, que demonstram estar mais articulados à realidade empírica das escolas brasileiras. O artigo conclui indicando que há um grau de desconexão entre as teorias clássicas e críticas com a gestão escolar contemporânea, mas, ao mesmo tempo, é possível se perceber algumas relações e influências, tendo em vista a forte veia prescritiva da teoria no campo da gestão escolar.
Palavras-chave: Gestão escolar. Administração escolar. Teorias clássicas. Teorias críticas.
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